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01/10/2002 - 11h45

"Qualidade de vida" influencia recuperação de doente, dizem médicos

da Folha Online

A recuperação do paciente não depende apenas do tratamento clínico, mas também da forma como ele percebe a vida.

Essa é a teoria desenvolvida pelos médicos Michael Koller e Wilfried Lorenz, da Universidade Marburg (Alemanha), e publicada na edição de outubro do "Journal of the Royal Society of Medicine" (www.jrsm.org).

Koller e Lorenz chamaram de "qualidade de vida" aspectos psicossociais determinados pelo próprio paciente, como capacidade de lidar com situações adversas, otimismo e um grande círculo de familiares e amigos. Segundo eles, quanto maior for a "qualidade de vida", maiores são as chances de recuperação --mesmo que o quadro seja severo.

No jornal, eles citam o caso de dois pacientes. O primeiro tinha 50% de chance de sobrevivência e sentia dores após se submeter a uma operação de câncer colorretal. O segundo tinha 90% de chance e sintomas menos desagradáveis. Porém, o primeiro paciente tinha uma pontuação de "qualidade de vida" mais alta e se recuperou mais rapidamente.

Segundo os médicos, "para se ter uma total compreensão da situação do paciente, dois lados da moeda precisam ser levadas em consideração: os aspectos médicos clássicos, como complicações físicas, assim como a qualidade de vida reportada pelo próprio paciente".

Eles também sugerem que diferentes abordagens de tratamento, como diminuição da dor, psicoterapia, melhor nutrição e reabilitação social, podem influenciar na "qualidade de vida" do paciente.
 

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