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21/10/2002
-
13h16
Um estudioso de hebraico disse ter descoberto a primeira evidência arqueológica da existência de Jesus.
O professor Andre Lemaire, da Universidade de Sorbonne (França), descobriu em um ossário --caixa de pedra calcária onde são guardados os ossos de uma pessoa-- encontrado em Israel a seguinte inscrição, em aramaico: "Tiago, filho de José, irmão de Jesus", escreveu. A tese será publicada na nova edição da revista "Biblical Archaeology Review".
Tiago seria um irmão de Jesus e teria morado em Nazaré, onde era o líder de uma igreja cristã. Apesar de esses nomes serem comuns nos tempos bíblicos, a probabilidade estatística de eles estarem combinados é bastante pequena. Além disso, é incomum que o nome de um irmão seja citado no ossário.
Porém, a descoberta causa estranhamento entre outros arqueólogos. O professor de arqueologia bíblica na Universidade Estadual da Califórnia Robert Eisenman disse ao site "Discovery News" que é preciso encarar a descoberta com cuidado.
"Este ossário pode ser comparado com o manto de Turim: um grande artefato para crentes. Estaria vibrando se ele fosse de verdade, mas não acredito. Muitas coisas são suspeitas: a linha de segurança é pouca e a inscrição é perfeita demais. Nunca seria escrito 'irmão de Jesus' no século 1."
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Professor diz ter 1ª evidência arqueológica da existência de Jesus
da Folha OnlineUm estudioso de hebraico disse ter descoberto a primeira evidência arqueológica da existência de Jesus.
O professor Andre Lemaire, da Universidade de Sorbonne (França), descobriu em um ossário --caixa de pedra calcária onde são guardados os ossos de uma pessoa-- encontrado em Israel a seguinte inscrição, em aramaico: "Tiago, filho de José, irmão de Jesus", escreveu. A tese será publicada na nova edição da revista "Biblical Archaeology Review".
Tiago seria um irmão de Jesus e teria morado em Nazaré, onde era o líder de uma igreja cristã. Apesar de esses nomes serem comuns nos tempos bíblicos, a probabilidade estatística de eles estarem combinados é bastante pequena. Além disso, é incomum que o nome de um irmão seja citado no ossário.
Porém, a descoberta causa estranhamento entre outros arqueólogos. O professor de arqueologia bíblica na Universidade Estadual da Califórnia Robert Eisenman disse ao site "Discovery News" que é preciso encarar a descoberta com cuidado.
"Este ossário pode ser comparado com o manto de Turim: um grande artefato para crentes. Estaria vibrando se ele fosse de verdade, mas não acredito. Muitas coisas são suspeitas: a linha de segurança é pouca e a inscrição é perfeita demais. Nunca seria escrito 'irmão de Jesus' no século 1."
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