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24/10/2002
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16h42
Pesquisadores do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (agência espacial norte-americana) divulgaram nesta semana um protótipo que automaticamente e continuamente monitora a presença de esporos bacterianos no ar, como os de antraz.
Os métodos existentes hoje exigem pessoal treinado e um alto investimento de implantação.
"Ter um técnico continuamente monitorando o ar é como ter um bombeiro em sua casa para assegurar-se que não há fogo", compara o químico Adrian Ponce, co-autor do estudo sobre o detector. "O que você deseja ter é um detector de fumaça."
Ponce publicou detalhes do aparelho da revista "Engineering in Medicine and Biology", publicada pelo Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica.
Durante testes do detector, Ponce e a microbióloga Elizabeth Lester pulverizaram esporos inofensivos, da bactéria Bacillus subtilis, em um ambiente. Rompidos, eles liberam uma substância característica chamada de ácido dipicolínico, a qual ativa um sensor de presença no aparelho.
Se há crescimento na quantidade de esporos no ar, em 15 minutos é soado um alarme --tempo suficiente para evitar contaminação.
Desde que cartas com antraz foram enviadas para personalidades da política e da mídia norte-americanas no fim do ano passado, o governo dos Estados Unidos preocupa-se com prevenção de ataques biológicos em grande escala.
Nasa desenvolve detector de esporos para evitar ataque com antraz
da Folha OnlinePesquisadores do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (agência espacial norte-americana) divulgaram nesta semana um protótipo que automaticamente e continuamente monitora a presença de esporos bacterianos no ar, como os de antraz.
Os métodos existentes hoje exigem pessoal treinado e um alto investimento de implantação.
"Ter um técnico continuamente monitorando o ar é como ter um bombeiro em sua casa para assegurar-se que não há fogo", compara o químico Adrian Ponce, co-autor do estudo sobre o detector. "O que você deseja ter é um detector de fumaça."
Ponce publicou detalhes do aparelho da revista "Engineering in Medicine and Biology", publicada pelo Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica.
Durante testes do detector, Ponce e a microbióloga Elizabeth Lester pulverizaram esporos inofensivos, da bactéria Bacillus subtilis, em um ambiente. Rompidos, eles liberam uma substância característica chamada de ácido dipicolínico, a qual ativa um sensor de presença no aparelho.
Se há crescimento na quantidade de esporos no ar, em 15 minutos é soado um alarme --tempo suficiente para evitar contaminação.
Desde que cartas com antraz foram enviadas para personalidades da política e da mídia norte-americanas no fim do ano passado, o governo dos Estados Unidos preocupa-se com prevenção de ataques biológicos em grande escala.
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