Publicidade
Publicidade
12/11/2002
-
16h16
Cientistas recriaram a temperatura alcançada no primeiro milésimo de segundo do surgimento do universo e descobriram pistas de que o fenômeno conhecido por Big Bang não teria acontecido da forma como se imagina.
"A natureza das interações em ambientes quentes e densos muda dependendo do ângulo pelo qual é vista", disse Steven Manly, da Universidade de Rochester. "Não sabemos o motivo. Descobrimos mais algumas peças do quebra-cabeça, mas ainda estamos tentando encaixá-las."
Manly e seus colegas anunciaram suas descobertas hoje. Segundo eles, estavam tentando provar a natureza da forte força nuclear que prende os átomos uns nos outros. Eles realizaram o choque entre dois átomos de ouro a velocidades próximas à da luz com o objetivo de criar o que chamam de "quark-gluon plasma", estado em que a temperatura é dezenas de milhares de vezes superior do que os centros das estrelas mais quentes.
As partículas nesse plasma muito quente saltam para fora, mas não sem se chocar com outras partículas no plasma. É parecido com tentar sair de uma sala cheia de pessoas --quanto mais pessoas no seu caminho, mais difícil é de deixar a sala, explicaram os cientistas.
Segundo eles, a intensidade da interação entre as partículas no plasma é determinada pela sua força. Assim, a observação cuidadosa da forma como as partículas deixam o plasma pode revelar muito sobre como a força opera em temperaturas altas.
Big Bang foi diferente do que se imagina, diz pesquisa
da Folha OnlineCientistas recriaram a temperatura alcançada no primeiro milésimo de segundo do surgimento do universo e descobriram pistas de que o fenômeno conhecido por Big Bang não teria acontecido da forma como se imagina.
"A natureza das interações em ambientes quentes e densos muda dependendo do ângulo pelo qual é vista", disse Steven Manly, da Universidade de Rochester. "Não sabemos o motivo. Descobrimos mais algumas peças do quebra-cabeça, mas ainda estamos tentando encaixá-las."
Manly e seus colegas anunciaram suas descobertas hoje. Segundo eles, estavam tentando provar a natureza da forte força nuclear que prende os átomos uns nos outros. Eles realizaram o choque entre dois átomos de ouro a velocidades próximas à da luz com o objetivo de criar o que chamam de "quark-gluon plasma", estado em que a temperatura é dezenas de milhares de vezes superior do que os centros das estrelas mais quentes.
As partículas nesse plasma muito quente saltam para fora, mas não sem se chocar com outras partículas no plasma. É parecido com tentar sair de uma sala cheia de pessoas --quanto mais pessoas no seu caminho, mais difícil é de deixar a sala, explicaram os cientistas.
Segundo eles, a intensidade da interação entre as partículas no plasma é determinada pela sua força. Assim, a observação cuidadosa da forma como as partículas deixam o plasma pode revelar muito sobre como a força opera em temperaturas altas.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice