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13/11/2002
-
19h25
Depois das decisões sobre a baleia e o elefante na 12ª conferência da Cites (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora), especialistas de 140 países examinaram hoje em Santiago, Chile, a situação de várias pequenas espécies animais e vegetais.
Os participantes também decidiram conceder medidas de proteção ao papagaio de pescoço amarelo, que habita a América Central, à arara de cabeça azul, que vive em Peru, Brasil e Bolívia, a 20 variedades de tartarugas, principalmente da Ásia, ao tubarão-baleia e as borboletas do Sri Lanka.
A Cites alertou para o perigo de extinção dessas espécies, devido ao tráfico e à comercialização ilegal.
As tartarugas galápagos são comercializadas nos países asiáticos como animais domésticos, ou fonte de produtos medicinais e de alimentos. Só no mercado de alimentos chinês, são vendidas 20 milhões de tarturugas por ano.
O tubarão-baleia --o maior peixe do mundo, que pode medir 20 metros e pesar 34 toneladas-- é cobiçado no mercado internacional por sua carne e barbatanas.
Os geckos, ou salamandras da Nova Zelândia, também são procurados pelo comércio ilegal e podem valer US$ 15 mil dólares cada, segundo relatórios examinados durante a conferência.
A decisão para regulamentar o comércio dos cavalos-do-mar ainda está sob pendência. As populações dessas espécies diminuíram 75%, devido à crescente demanda para usos medicinais ou para a decoração de aquários.
Na berlinda
Os integrantes do Comitê Técnico rejeitaram na semana passada duas propostas do Japão para reabrir o comércio de dosi tipos de baleia: a minke e a bryde. No entanto, eles autorizaram Botsuana, Namíbia e África do Sul a venderem seus estoques armazenados de marfim, embora não tenha sido aprovada a reabertura da caça ao elefante africano.
A Cites, aprovada em 1973 em Washington (EUA), visa proteger mais de 3.000 espécies de fauna e 35 mil espécies de flora, além de regulamentar o comércio internacional de espécimes vivos e produtos como couros, peles, animais embalsamados e marfim, entre outros.
Convenção volta-se para pequenos animais ameaçados
da France Presse, em Santiago (Chile)Depois das decisões sobre a baleia e o elefante na 12ª conferência da Cites (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora), especialistas de 140 países examinaram hoje em Santiago, Chile, a situação de várias pequenas espécies animais e vegetais.
Os participantes também decidiram conceder medidas de proteção ao papagaio de pescoço amarelo, que habita a América Central, à arara de cabeça azul, que vive em Peru, Brasil e Bolívia, a 20 variedades de tartarugas, principalmente da Ásia, ao tubarão-baleia e as borboletas do Sri Lanka.
A Cites alertou para o perigo de extinção dessas espécies, devido ao tráfico e à comercialização ilegal.
As tartarugas galápagos são comercializadas nos países asiáticos como animais domésticos, ou fonte de produtos medicinais e de alimentos. Só no mercado de alimentos chinês, são vendidas 20 milhões de tarturugas por ano.
O tubarão-baleia --o maior peixe do mundo, que pode medir 20 metros e pesar 34 toneladas-- é cobiçado no mercado internacional por sua carne e barbatanas.
Os geckos, ou salamandras da Nova Zelândia, também são procurados pelo comércio ilegal e podem valer US$ 15 mil dólares cada, segundo relatórios examinados durante a conferência.
A decisão para regulamentar o comércio dos cavalos-do-mar ainda está sob pendência. As populações dessas espécies diminuíram 75%, devido à crescente demanda para usos medicinais ou para a decoração de aquários.
Na berlinda
Os integrantes do Comitê Técnico rejeitaram na semana passada duas propostas do Japão para reabrir o comércio de dosi tipos de baleia: a minke e a bryde. No entanto, eles autorizaram Botsuana, Namíbia e África do Sul a venderem seus estoques armazenados de marfim, embora não tenha sido aprovada a reabertura da caça ao elefante africano.
A Cites, aprovada em 1973 em Washington (EUA), visa proteger mais de 3.000 espécies de fauna e 35 mil espécies de flora, além de regulamentar o comércio internacional de espécimes vivos e produtos como couros, peles, animais embalsamados e marfim, entre outros.
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