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20/11/2002
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12h44
A utilização de células-tronco embrionárias pode ajudar a encontrar uma cura para a esclerose lateral amiotrófica (ELA), asseguraram cientistas reunidos em Melbourne (Austrália).
A ELA afeta as células nervosas do cérebro e a medula espinhal e atinge sete em cada 100 mil pessoas no mundo, especialmente nos países industrializados. Porém, o número de pessoas afetadas é superior, já que muitos dos familiares têm de deixar de trabalhar para lhes prestar assistência.
Os neurônios motores morrem e os músculos do doente deixam de trabalhar, produzindo uma imobilidade total até a doença provocar uma paragem respiratória que conduz à morte. No entanto, o cérebro dos doentes continua sempre a funcionar na perfeição.
Ao contrário do que se pensava até agora, e segundo os cientistas australianos Garth Nicholson e Arun Aggarwal, a doença inicia-se por uma perda repentina de células nervosas, não sendo um processo que se expande ao longo dos anos.
Quanto às possíveis curas da ELA, a cientista italiana Letizia Mazzini explicou durante o simpósio como extraiu células-tronco sãs do corpo de sete doentes, multiplicou-as em laboratório e reimplantou-as nas suas colunas vertebrais para substituírem as células mortas.
Os doentes não sofreram efeitos secundários relevantes e os seus corpos toleraram o transplante, o que tornou possível o estudo dos efeitos das células-tronco no processo da doença e abriu as portas a uma possibilidade futura de sobrevivência e melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
É precisamente a escassa qualidade de vida destes pacientes que faz com que, na Holanda, 20% dos doentes com ELA optem pela eutanásia ou suicídio assistido, segundo dados revelados por uma equipe de cientistas holandeses.
Leia mais notícias da Agência Lusa
Células-tronco podem ser chave para tratamento de esclerose
da Agência LusaA utilização de células-tronco embrionárias pode ajudar a encontrar uma cura para a esclerose lateral amiotrófica (ELA), asseguraram cientistas reunidos em Melbourne (Austrália).
A ELA afeta as células nervosas do cérebro e a medula espinhal e atinge sete em cada 100 mil pessoas no mundo, especialmente nos países industrializados. Porém, o número de pessoas afetadas é superior, já que muitos dos familiares têm de deixar de trabalhar para lhes prestar assistência.
Os neurônios motores morrem e os músculos do doente deixam de trabalhar, produzindo uma imobilidade total até a doença provocar uma paragem respiratória que conduz à morte. No entanto, o cérebro dos doentes continua sempre a funcionar na perfeição.
Ao contrário do que se pensava até agora, e segundo os cientistas australianos Garth Nicholson e Arun Aggarwal, a doença inicia-se por uma perda repentina de células nervosas, não sendo um processo que se expande ao longo dos anos.
Quanto às possíveis curas da ELA, a cientista italiana Letizia Mazzini explicou durante o simpósio como extraiu células-tronco sãs do corpo de sete doentes, multiplicou-as em laboratório e reimplantou-as nas suas colunas vertebrais para substituírem as células mortas.
Os doentes não sofreram efeitos secundários relevantes e os seus corpos toleraram o transplante, o que tornou possível o estudo dos efeitos das células-tronco no processo da doença e abriu as portas a uma possibilidade futura de sobrevivência e melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
É precisamente a escassa qualidade de vida destes pacientes que faz com que, na Holanda, 20% dos doentes com ELA optem pela eutanásia ou suicídio assistido, segundo dados revelados por uma equipe de cientistas holandeses.
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