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25/10/2000 - 08h03

ONGs se opõem a incluir matas nativas no MDL

da Folha de S.Paulo

O governo brasileiro não está sozinho na defesa da idéia de que florestas nativas devam ficar fora do Protocolo de Kyoto. Organizações não-governamentais (ONGs), que têm cada vez mais influência em negociações internacionais, também rejeitam o princípio.

O argumento central é que o cômputo de florestas envolve incertezas e dispensaria países industrializados de fazer a sua lição de casa (reduzir as próprias emissões, ou seja, a queima de combustíveis fósseis).

Entre elas estão pesos-pesados como Greenpeace e Amigos da Terra. São ONGs fortes na União Européia, que reúne países diminutos, sem floresta.
EUA e Canadá já teriam algo a ganhar com a inclusão de florestas (não no MDL, que só pode beneficiar países subdesenvolvidos). São favoráveis à inclusão, assim como suas ONGs.

A exceção é o WWF (Fundo Mundial para a Natureza), com sede na Suíça, mas muito forte nos Estados Unidos. A ONG dos pandas e dos passarinhos também rejeita a contabilização de florestas nativas.

Para Philip Fearnside, ecólogo do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), é uma contradição: "Para ter passarinhos, é preciso ter florestas".

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