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28/11/2002
-
11h00
Conter a evolução de uma variedade do HIV, causador da Aids, não foi suficiente para um paciente não-identificado, que acabou contaminado uma segunda vez por uma outra versão do vírus. É um aviso de que, mesmo para quem já está contaminado, todo cuidado ainda é pouco.
O paciente havia recebido drogas após a infecção inicial. O sistema imunológico havia reagido a ponto de permitir que ele interrompesse o tratamento e, ainda assim, continuasse combatendo o vírus. Mas não o bastante para evitar que ele fosse contaminado por uma segunda variedade.
"Sempre achamos que o desenvolvimento de uma vacina seria difícil, porque há muitas variedades aparentadas do vírus lá fora", disse Bruce Walker, diretor da divisão de Aids da Escola Médica de Harvard, em Massachusetts.
O especialista, que relatou o caso hoje na revista "Nature" (www.nature.com), disse que ainda é otimista com futuras vacinas.
Uma vacina eficiente é vista como a grande esperança para acabar com a epidemia de Aids, que já infectou 42 milhões de pessoas no mundo. Os cientistas buscam várias estratégias, que envolvem o aumento da resposta de anticorpos e a mobilização da chamada infantaria do sistema imunológico -as células T- para atacar e destruir células infectadas.
A vítima da dupla infecção passou por interrupção supervisionada do tratamento, em que pacientes observam pausas no uso dos medicamentos que ajudam o sistema imunológico a lançar uma ofensiva contra o vírus.
Ele combateu a infecção sem drogas por meses, até os médicos notarem um aumento no total de vírus em seu sangue e um declínio na resposta de células T.
Walker e sua equipe fizeram testes que detectaram a segunda variedade do vírus, uma que o sistema imunológico não sabia combater. O homem admitiu que fez sexo sem proteção.
Com agências internacionais
Paciente contrai vírus da Aids duas vezes
da Folha de S.PauloConter a evolução de uma variedade do HIV, causador da Aids, não foi suficiente para um paciente não-identificado, que acabou contaminado uma segunda vez por uma outra versão do vírus. É um aviso de que, mesmo para quem já está contaminado, todo cuidado ainda é pouco.
O paciente havia recebido drogas após a infecção inicial. O sistema imunológico havia reagido a ponto de permitir que ele interrompesse o tratamento e, ainda assim, continuasse combatendo o vírus. Mas não o bastante para evitar que ele fosse contaminado por uma segunda variedade.
"Sempre achamos que o desenvolvimento de uma vacina seria difícil, porque há muitas variedades aparentadas do vírus lá fora", disse Bruce Walker, diretor da divisão de Aids da Escola Médica de Harvard, em Massachusetts.
O especialista, que relatou o caso hoje na revista "Nature" (www.nature.com), disse que ainda é otimista com futuras vacinas.
Uma vacina eficiente é vista como a grande esperança para acabar com a epidemia de Aids, que já infectou 42 milhões de pessoas no mundo. Os cientistas buscam várias estratégias, que envolvem o aumento da resposta de anticorpos e a mobilização da chamada infantaria do sistema imunológico -as células T- para atacar e destruir células infectadas.
A vítima da dupla infecção passou por interrupção supervisionada do tratamento, em que pacientes observam pausas no uso dos medicamentos que ajudam o sistema imunológico a lançar uma ofensiva contra o vírus.
Ele combateu a infecção sem drogas por meses, até os médicos notarem um aumento no total de vírus em seu sangue e um declínio na resposta de células T.
Walker e sua equipe fizeram testes que detectaram a segunda variedade do vírus, uma que o sistema imunológico não sabia combater. O homem admitiu que fez sexo sem proteção.
Com agências internacionais
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