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04/12/2002 - 18h43

Cientistas criticam ação espanhola durante vazamento do Prestige

da France Presse, em Vigo (Espanha)

Mais de 60 professores, pesquisadores e técnicos em geologia marinha, oceanografia e ecologia marinha da Universidade de Vigo (noroeste da Espanha) criticaram hoje a gestão da crise do petroleiro Prestige, que causou um dos maiores acidentes ambientais da Europa.

Em um manifesto, eles afirmam que o conhecimento disponível há mais de 25 anos sobre meteorologia e correntes marítimas na Galícia "desaconselhava em qualquer situação o deslocamento do navio para o sul, como aconteceu entre o dia 15 de novembro e o de seu naufrágio", em 19 de novembro.

"O deslocamento em direção oeste e posteriormente para o sul do navio Prestige após seu pedido de socorro foi responsável pela extensão espacial do efeito nocivo da maré negra", destaca o texto.

O Prestige, carregado com 77 mil toneladas de óleo, sofreu danos no dia 13 de novembro no litoral da Galícia. Por ordem do governo espanhol, ele foi rebocado para o sul, em busca de águas mais calmas. Porém, durante a operação, ele se partiu em dois e afundou. Hoje, ele encontra-se a 3.600 metros de profundidade no oceano Atlântico, com cerca de 60 mil toneladas de óleo em seus tanques.

Pelo menos 10 mil toneladas do material vazaram no mar, atingindo reservas naturais e 500 quilômetros da costa da Galícia, no noroeste da Espanha. O ecossistema e a economia local --baseada na pesca e no turismo-- foram afetados.

 

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