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11/12/2002
-
14h27
A Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, anunciou planos de clonar embriões humanos com o objetivo de produzir células-tronco destinadas à pesquisa médica.
As células-tronco, consideradas atualmente a coqueluche da pesquisa médica, têm a capacidade de formarem qualquer tipo de tecido, o que poderia ajudar no tratamento de diversas doenças, de Alzheimer a câncer.
"Nosso objetivo é promover a ciência", disse o professor Irving Weissman, que vai dirigir um instituto criado para a pesquisa. "É errado ficar de fora e esperar por alguém por causa de razões políticas."
Weissman é também presidente de um painel da Academia Nacional das Ciências dos Estados Unidos e pediu hoje ao Senado norte-americano que seja autorizada a criação de embriões humanos como fonte das células-tronco.
Ele enfatizou que o projeto inclui o uso de embriões clonados apenas para fins terapêuticos e que não há a intenção de desenvolver os clones.
Polêmica
Como a extração dessas células leva à destruição do embrião, o assunto tem provocado muitas discussões no país.
Os críticos afirmam que, como as células-tronco são encontradas em outras fontes, como a medula óssea, o uso do embrião não é necessário. Porém, os defensores da pesquisa afirmam que as células provenientes de outras fontes não são totipotentes, ou seja, não possuem a capacidade de originar qualquer tecido.
Apesar de a pesquisa com células-tronco embrionárias não ser proibida nos Estados Unidos, diversas instituições que trabalham com isso têm enfrentado pressões estatal e social.
No ano passado, o presidente George W. Bush limitou as verbas federais destinadas a pesquisas de células-tronco criadas antes de agosto de 2001. Por isso, alguns especialistas têm se mudado para países onde o estudo é aceito, como a Inglaterra.
Com agências internacionais
Universidade americana vai clonar embriões para pesquisa
da Folha OnlineA Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, anunciou planos de clonar embriões humanos com o objetivo de produzir células-tronco destinadas à pesquisa médica.
As células-tronco, consideradas atualmente a coqueluche da pesquisa médica, têm a capacidade de formarem qualquer tipo de tecido, o que poderia ajudar no tratamento de diversas doenças, de Alzheimer a câncer.
"Nosso objetivo é promover a ciência", disse o professor Irving Weissman, que vai dirigir um instituto criado para a pesquisa. "É errado ficar de fora e esperar por alguém por causa de razões políticas."
Weissman é também presidente de um painel da Academia Nacional das Ciências dos Estados Unidos e pediu hoje ao Senado norte-americano que seja autorizada a criação de embriões humanos como fonte das células-tronco.
Ele enfatizou que o projeto inclui o uso de embriões clonados apenas para fins terapêuticos e que não há a intenção de desenvolver os clones.
Polêmica
Como a extração dessas células leva à destruição do embrião, o assunto tem provocado muitas discussões no país.
Os críticos afirmam que, como as células-tronco são encontradas em outras fontes, como a medula óssea, o uso do embrião não é necessário. Porém, os defensores da pesquisa afirmam que as células provenientes de outras fontes não são totipotentes, ou seja, não possuem a capacidade de originar qualquer tecido.
Apesar de a pesquisa com células-tronco embrionárias não ser proibida nos Estados Unidos, diversas instituições que trabalham com isso têm enfrentado pressões estatal e social.
No ano passado, o presidente George W. Bush limitou as verbas federais destinadas a pesquisas de células-tronco criadas antes de agosto de 2001. Por isso, alguns especialistas têm se mudado para países onde o estudo é aceito, como a Inglaterra.
Com agências internacionais
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