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12/12/2002
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09h45
Medições de temperatura dos primeiros 11 meses de 2002 indicam que este será o segundo ano mais quente de toda a história dos registros climáticos, superado apenas por 1998. O alerta foi feito pela ONG Earth Policy Institute, a partir de dados da Nasa (agência espacial dos EUA).
Os dados mostram que a temperatura média global de janeiro a novembro foi de 14,65ºC, um pouco mais baixa que a média de 1998, de 14,69ºC, mas ainda assim superior aos 14ºC que prevaleceram de 1951 a 1980.
Os registros globais de temperatura começaram a ser feitos em 1867. Desde essa época, as 15 médias anuais mais altas ocorreram todas depois de 1980 —as três maiores nos últimos cinco anos. "Estudando esses dados, tem-se a impressão inconfundível de que a temperatura está aumentando e que essa elevação está ganhando momento", escreveu Lester Brown, presidente do Earth Policy Institute.
Comparadas mês a mês, as médias globais também indicam uma elevação acelerada. A temperatura em janeiro deste ano —14,72ºC foi a mais alta no registro para tal mês. Em março (14,91ºC), idem.
Embora ainda haja incertezas nos modelos, os cientistas atribuem a elevação ao aquecimento global provocado pela emissão de gases como o dióxido de carbono por atividades humanas. Esses gases retêm o calor da Terra na atmosfera. A previsão é que, em 2100, o planeta esteja de 1,4ºC a 5,8ºC mais quente.
Impactos do aumento já podem ser sentidos nas regiões polares. Um estudo divulgado nesta semana mostrou que a cobertura de gelo no oceano Ártico no verão caiu de 6,2 milhões para 5 milhões de km2, nos últimos 23 anos, e que a zona derretida da calota polar da Groenlândia dobrou em relação a 1992.
Os dados estão disponíveis na internet (http://www.earth-policy.org/Updates/Update20_data.htm).
Ano de 2002 é o segundo mais quente da história, diz ONG
da Folha de S.PauloMedições de temperatura dos primeiros 11 meses de 2002 indicam que este será o segundo ano mais quente de toda a história dos registros climáticos, superado apenas por 1998. O alerta foi feito pela ONG Earth Policy Institute, a partir de dados da Nasa (agência espacial dos EUA).
Os dados mostram que a temperatura média global de janeiro a novembro foi de 14,65ºC, um pouco mais baixa que a média de 1998, de 14,69ºC, mas ainda assim superior aos 14ºC que prevaleceram de 1951 a 1980.
Os registros globais de temperatura começaram a ser feitos em 1867. Desde essa época, as 15 médias anuais mais altas ocorreram todas depois de 1980 —as três maiores nos últimos cinco anos. "Estudando esses dados, tem-se a impressão inconfundível de que a temperatura está aumentando e que essa elevação está ganhando momento", escreveu Lester Brown, presidente do Earth Policy Institute.
Comparadas mês a mês, as médias globais também indicam uma elevação acelerada. A temperatura em janeiro deste ano —14,72ºC foi a mais alta no registro para tal mês. Em março (14,91ºC), idem.
Embora ainda haja incertezas nos modelos, os cientistas atribuem a elevação ao aquecimento global provocado pela emissão de gases como o dióxido de carbono por atividades humanas. Esses gases retêm o calor da Terra na atmosfera. A previsão é que, em 2100, o planeta esteja de 1,4ºC a 5,8ºC mais quente.
Impactos do aumento já podem ser sentidos nas regiões polares. Um estudo divulgado nesta semana mostrou que a cobertura de gelo no oceano Ártico no verão caiu de 6,2 milhões para 5 milhões de km2, nos últimos 23 anos, e que a zona derretida da calota polar da Groenlândia dobrou em relação a 1992.
Os dados estão disponíveis na internet (http://www.earth-policy.org/Updates/Update20_data.htm).
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