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18/12/2002
-
12h48
Duas equipes de cientistas franceses descobriram um dos mecanismos que permitem ao parasita da malária colonizar as células do fígado.
O professor Dominique Mazier, do hospital da Pitié-Salpetriere de Paris, e o médico Claude Boucheix, do hospital Paul Brousse, de Villejuif, cujos trabalhos foram publicados no site da revista "Nature Medicine", perceberam que, para ocorrer a colonização das células do fígado pelo parasita, é indispensável a presença de uma molécula na superfície das células, a tetraspanine CD 81.
Os cientistas experimentaram a teoria com ratos artificialmente privados dessa molécula e comprovaram que nestes roedores o parasita não infectou as células hepáticas, nas quais se multiplica habitualmente antes de propagar-se ao sangue.
A partir desta descoberta, os cientistas esperam compreender melhor o processo infeccioso do parasita e, num determinado, prazo conseguir exercer uma ação preventiva contra ele.
A molécula tetraspanine CD 81 desempenha ainda um papel importante na infecção pelo vírus da hepatite C, enfermidade que, em várias regiões do mundo, acontece depois da malária.
A descoberta foi anunciada somente seis semanas depois de ser tornada pública a decifração do genoma do mosquito responsável pela transmissão da malária e do parasita que provoca a enfermidade.
Também chamada de impaludismo, a malária é provocada por um parasita do sangue, o Plasmodium falciparum, transmitido exclusivamente pela fêmea dos mosquitos anófeles.
Considerada durante anos a enfermidade mais mortífera do planeta, mas recentemente superada pela Aids, a malária ameaça 2 bilhões de pessoas, afeta entre 300 e 500 milhões e mata anualmente entre 1,5 e 2,7 milhões, o que significa uma morte a cada dez ou doze segundos. Nove em cada dez mortes por malária são registradas na África.
Cientistas identificam um dos mecanismos de infecção da malária
da France Presse, em ParisDuas equipes de cientistas franceses descobriram um dos mecanismos que permitem ao parasita da malária colonizar as células do fígado.
O professor Dominique Mazier, do hospital da Pitié-Salpetriere de Paris, e o médico Claude Boucheix, do hospital Paul Brousse, de Villejuif, cujos trabalhos foram publicados no site da revista "Nature Medicine", perceberam que, para ocorrer a colonização das células do fígado pelo parasita, é indispensável a presença de uma molécula na superfície das células, a tetraspanine CD 81.
Os cientistas experimentaram a teoria com ratos artificialmente privados dessa molécula e comprovaram que nestes roedores o parasita não infectou as células hepáticas, nas quais se multiplica habitualmente antes de propagar-se ao sangue.
A partir desta descoberta, os cientistas esperam compreender melhor o processo infeccioso do parasita e, num determinado, prazo conseguir exercer uma ação preventiva contra ele.
A molécula tetraspanine CD 81 desempenha ainda um papel importante na infecção pelo vírus da hepatite C, enfermidade que, em várias regiões do mundo, acontece depois da malária.
A descoberta foi anunciada somente seis semanas depois de ser tornada pública a decifração do genoma do mosquito responsável pela transmissão da malária e do parasita que provoca a enfermidade.
Também chamada de impaludismo, a malária é provocada por um parasita do sangue, o Plasmodium falciparum, transmitido exclusivamente pela fêmea dos mosquitos anófeles.
Considerada durante anos a enfermidade mais mortífera do planeta, mas recentemente superada pela Aids, a malária ameaça 2 bilhões de pessoas, afeta entre 300 e 500 milhões e mata anualmente entre 1,5 e 2,7 milhões, o que significa uma morte a cada dez ou doze segundos. Nove em cada dez mortes por malária são registradas na África.
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