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10/01/2003
-
12h19
Dois pesquisadores da Universidade de Sussex (Reino Unido), Larissa Conradt e Tim Roper, desenvolveram um modelo que pode explicar como as decisões são tomadas pelo animais quando estão em bandos.
O modelo, publicado na edição de ontem da revista "Nature" (www.nature.com), sugere que um grupo social no qual todos os membros contribuem para uma decisão tem mais chances de sobreviver que aquele no qual o despotismo reina.
"Nosso modelo sugere que decisões democráticas, mais benéficas que decisões déspotas na maioria das circunstâncias, devem ser frequentes entre os animais", escreveram os autores no artigo. "Mesmo quando o déspota é o mais experiente do grupo, ele só consegue que os outros membros aceitem sua decisão quando o grupo é pequeno e a diferença de informação é grande."
Pode ser difícil imaginar como animais tomam decisões "democráticas". Porém, segundo eles, a capacidade de tomá-las não requer comportamento ou habilidade mental avançados: o "voto" pode ser dado por meio de posturas, movimentação e "fala".
Como exemplo, eles citam um grupo de cervos vermelhos, que se move quando cerca de 62% dos membros se levantam. Com abelhas, danças complexas são usadas para transmitir as decisões.
Animais tomam decisões "democráticas" quando estão em bando
da Folha OnlineDois pesquisadores da Universidade de Sussex (Reino Unido), Larissa Conradt e Tim Roper, desenvolveram um modelo que pode explicar como as decisões são tomadas pelo animais quando estão em bandos.
O modelo, publicado na edição de ontem da revista "Nature" (www.nature.com), sugere que um grupo social no qual todos os membros contribuem para uma decisão tem mais chances de sobreviver que aquele no qual o despotismo reina.
"Nosso modelo sugere que decisões democráticas, mais benéficas que decisões déspotas na maioria das circunstâncias, devem ser frequentes entre os animais", escreveram os autores no artigo. "Mesmo quando o déspota é o mais experiente do grupo, ele só consegue que os outros membros aceitem sua decisão quando o grupo é pequeno e a diferença de informação é grande."
Pode ser difícil imaginar como animais tomam decisões "democráticas". Porém, segundo eles, a capacidade de tomá-las não requer comportamento ou habilidade mental avançados: o "voto" pode ser dado por meio de posturas, movimentação e "fala".
Como exemplo, eles citam um grupo de cervos vermelhos, que se move quando cerca de 62% dos membros se levantam. Com abelhas, danças complexas são usadas para transmitir as decisões.
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