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26/10/2000
-
16h48
em Paris
Uma nova lua que gravita em torno de um asteróide foi detectada com a ajuda do telescópio Canadá-França-Hawai, anunciou hoje em comunicado o centro francês de pesquisa científica (CNRS).
Esta lua, de cerca de 15 km de diâmetro, fica a uma distância estimada de 800 km em torno do asteróide Pulcova, com 150 km de diâmetro, e foi descoberta em fevereiro, a partir do observatório de Mauna Kea, no Hawai.
Trata-se da terceira descoberta deste tipo desde que em 1993 a sonda espacial Galileu detectou Dactyl, companheiro do asteróide Ida, e da lua do asteróide Eugenia.
Esta segunda lua acaba de receber oficialmente pela União astronômica internacional o nome de "Petit-Prince".
Como o Eugenia, o asteróide Pulcova parece leve com densidade apenas superior à da água, segundo os astrônomos.
"Não se trata, portanto, de uma grossa pedra compacta, mas de um monte bastante poroso de gelo e de areia", concluíram a propósito da descoberta, que será oficialmente anunciada durante um Congresso da sociedade americana de astronomia, em Pasadena (Califórnia).
Pequenos objetos celestes, cujas dimensões não passam de algumas centenas de quilômetros, os asteróides identificados hoje em dia são cerca de 18.000, a maior parte situada num cinturão formado entre a órbita de Marte e a de Júpiter.
Segundo algumas hipóteses, trata-se de fragmentos de um planeta que deveria ter se formado há 4,6 bilhões de anos, cuja agregação foi impedida pela força de gravidade exercida pelo mais volumoso e maciço planeta do sistema solar, Júpiter.
A trajetória de milhares destes asteróides passa pela Terra, o que significa um perigo potencial.
Leia mais notícias de ciência na Folha Online
Descoberta uma nova lua gravitando em torno de um asteróide
da France Presseem Paris
Uma nova lua que gravita em torno de um asteróide foi detectada com a ajuda do telescópio Canadá-França-Hawai, anunciou hoje em comunicado o centro francês de pesquisa científica (CNRS).
Esta lua, de cerca de 15 km de diâmetro, fica a uma distância estimada de 800 km em torno do asteróide Pulcova, com 150 km de diâmetro, e foi descoberta em fevereiro, a partir do observatório de Mauna Kea, no Hawai.
Trata-se da terceira descoberta deste tipo desde que em 1993 a sonda espacial Galileu detectou Dactyl, companheiro do asteróide Ida, e da lua do asteróide Eugenia.
Esta segunda lua acaba de receber oficialmente pela União astronômica internacional o nome de "Petit-Prince".
Como o Eugenia, o asteróide Pulcova parece leve com densidade apenas superior à da água, segundo os astrônomos.
"Não se trata, portanto, de uma grossa pedra compacta, mas de um monte bastante poroso de gelo e de areia", concluíram a propósito da descoberta, que será oficialmente anunciada durante um Congresso da sociedade americana de astronomia, em Pasadena (Califórnia).
Pequenos objetos celestes, cujas dimensões não passam de algumas centenas de quilômetros, os asteróides identificados hoje em dia são cerca de 18.000, a maior parte situada num cinturão formado entre a órbita de Marte e a de Júpiter.
Segundo algumas hipóteses, trata-se de fragmentos de um planeta que deveria ter se formado há 4,6 bilhões de anos, cuja agregação foi impedida pela força de gravidade exercida pelo mais volumoso e maciço planeta do sistema solar, Júpiter.
A trajetória de milhares destes asteróides passa pela Terra, o que significa um perigo potencial.
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