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22/01/2003
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13h36
Uma missão arqueológica francesa, trabalhando em Saqqara, encontrou a tumba de Ra'hati, administrador de um templo em homenagem ao deus Aton no século 14 a.C.
De acordo com o ministro egípcio de Cultura, Farouk Hosni, essa é uma das únicas tumbas intactas descobertas da 18ª dinastia, época em que o faraó Aquenaton e sua mulher, Nefertiti, estabeleceram o monoteísmo pela primeira vez no antigo Egito.
O culto a Aton foi estabelecido pelo faraó no quarto ano de seu reinado, que durou 18 anos. Nessa época, ele transferiu a sede do governo, tradicionalmente estabelecida em Tebas, para Aquetaton. Após sua morte, seu filho, Tutancâmon, rapidamente encerrou o culto monoteísta e destruiu referências a Aton.
O secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Zahi Hawas, disse que a tumba é composta por duas câmaras de pedras e um jardim aberto, cercado por várias colunas com pinturas do deus Aton.
A primeira câmara possui relíquias e paredes com cenas coloridas, as quais representam o dono da câmara e sua mulher recebendo presentes, assim como descrições dos rituais funerários. A segunda câmara, sustentada por dois pilares, é adornada com pinturas de arte Amarna, que caracterizou o reinado de Aquenaton.
Segundo Hawas, a tumba foi usada no Período Ptolomaico para o enterro de múmias de gatos, sacrificados em honra da deusa de proteção Bastet.
Arqueólogos encontram tumba egípcia com 3.400 anos
da Folha OnlineUma missão arqueológica francesa, trabalhando em Saqqara, encontrou a tumba de Ra'hati, administrador de um templo em homenagem ao deus Aton no século 14 a.C.
De acordo com o ministro egípcio de Cultura, Farouk Hosni, essa é uma das únicas tumbas intactas descobertas da 18ª dinastia, época em que o faraó Aquenaton e sua mulher, Nefertiti, estabeleceram o monoteísmo pela primeira vez no antigo Egito.
O culto a Aton foi estabelecido pelo faraó no quarto ano de seu reinado, que durou 18 anos. Nessa época, ele transferiu a sede do governo, tradicionalmente estabelecida em Tebas, para Aquetaton. Após sua morte, seu filho, Tutancâmon, rapidamente encerrou o culto monoteísta e destruiu referências a Aton.
O secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Zahi Hawas, disse que a tumba é composta por duas câmaras de pedras e um jardim aberto, cercado por várias colunas com pinturas do deus Aton.
A primeira câmara possui relíquias e paredes com cenas coloridas, as quais representam o dono da câmara e sua mulher recebendo presentes, assim como descrições dos rituais funerários. A segunda câmara, sustentada por dois pilares, é adornada com pinturas de arte Amarna, que caracterizou o reinado de Aquenaton.
Segundo Hawas, a tumba foi usada no Período Ptolomaico para o enterro de múmias de gatos, sacrificados em honra da deusa de proteção Bastet.
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