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18/02/2003
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18h06
A Polícia Federal deteve ontem, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, de Manaus, os alemães Tino Hammel e Dirk Hezmut Reinel, que tentavam embarcar para a Europa com peixes ornamentais e amostras de minerais. Os dois foram autuados pelo Ibama em R$ 100 mil por biopirataria.
Eles tentavam exportar ilegalmente 280 peixes ornamentais para Bancoc, Tailândia. Também foram encontradas amostras de areia de rio, uma pedra parecida com tantalita e outra pedra preciosa, provavelmente uma esmeralda, já lapidada.
"O que impressiona nesses biopiratas é a sofisticação dos equipamentos e disfarces utilizados", afirma o gerente-executivo do Ibama/AM José Leland. As caixas que continham as matrizes de peixes, além das redes de coleta e um aparelho de GPS, estavam envoltos em uma capa de alumínio, para que o aparelho de raio-X não detectasse o material.
"O aparelho de GPS é um sinal claro de que eles marcaram os locais para depois voltarem a realizar novas coletas de espécies exóticas e de bom valor no mercado internacional", explica Ênio Cardoso, chefe da divisão de controle e fiscalização do Ibama/AM.
Com esta apreensão, o número de casos de biopirataria sobe para 22 só nos últimos dois anos no Amazonas.
PF detém alemães em aeroporto com peixes e minerais do Brasil
da Folha OnlineA Polícia Federal deteve ontem, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, de Manaus, os alemães Tino Hammel e Dirk Hezmut Reinel, que tentavam embarcar para a Europa com peixes ornamentais e amostras de minerais. Os dois foram autuados pelo Ibama em R$ 100 mil por biopirataria.
Eles tentavam exportar ilegalmente 280 peixes ornamentais para Bancoc, Tailândia. Também foram encontradas amostras de areia de rio, uma pedra parecida com tantalita e outra pedra preciosa, provavelmente uma esmeralda, já lapidada.
"O que impressiona nesses biopiratas é a sofisticação dos equipamentos e disfarces utilizados", afirma o gerente-executivo do Ibama/AM José Leland. As caixas que continham as matrizes de peixes, além das redes de coleta e um aparelho de GPS, estavam envoltos em uma capa de alumínio, para que o aparelho de raio-X não detectasse o material.
"O aparelho de GPS é um sinal claro de que eles marcaram os locais para depois voltarem a realizar novas coletas de espécies exóticas e de bom valor no mercado internacional", explica Ênio Cardoso, chefe da divisão de controle e fiscalização do Ibama/AM.
Com esta apreensão, o número de casos de biopirataria sobe para 22 só nos últimos dois anos no Amazonas.
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