Publicidade
Publicidade
24/02/2003
-
16h36
Pinguins-reis machos possuem "estômagos antibacterianos" que agem como um depósito que mantém a comida fresca por mais de três semanas, disseram pesquisadores franceses.
A característica, única entre vertebrados superiores, garante o suprimento regular de comida para os filhotes quando o clima ruim força as fêmeas a atrasarem a pesca.
Cécile Thouzeau, da CNRS, organização nacional de pesquisa da França, em Strasbourg, pesquisou a bactéria no estômago de sete pinguins-reis machos (Aptenodytes patagonicus) na ilha Possession, na Namíbia.
Pinguins-reis são facilmente reconhecidos por um traço de penas laranjas em seu pescoço. Eles têm uma dieta rica em lula e peixe, ideal para o crescimento de micróbios gastrointestinais.
"A temperatura gástrica estava em torno de 38ºC e o Ph era 4, condições favoráveis para o crescimento de bactérias", escreveu Thouzeau na revista "Polar Biology".
No entanto, quando os cientistas analisaram amostras de comida preservada pelos pinguins, eles descobriram muito mais "células deformadas ou mortas".
"Esses resultados sustentam a idéia que poderiam haver fatores de inibição do crescimento bacteriano em pinguins-reis que conservam a comida em seu estômago", disse o pesquisador.
Especula-se que o ácido acrílico, um componente antibacteriano do fitoplânctum _plantas microscópicas que vivem nos oceanos_ o qual foi detectado nos animais, poderia ter relação com a característica.
Mas os cientistas acreditam que as aves são capazes de controlar o processo de preservação da comida, liberando agentes antibacterianos em seu sistema digestivo.
Pinguim-rei preserva comida no estômago por três semanas
da Folha OnlinePinguins-reis machos possuem "estômagos antibacterianos" que agem como um depósito que mantém a comida fresca por mais de três semanas, disseram pesquisadores franceses.
A característica, única entre vertebrados superiores, garante o suprimento regular de comida para os filhotes quando o clima ruim força as fêmeas a atrasarem a pesca.
Cécile Thouzeau, da CNRS, organização nacional de pesquisa da França, em Strasbourg, pesquisou a bactéria no estômago de sete pinguins-reis machos (Aptenodytes patagonicus) na ilha Possession, na Namíbia.
Pinguins-reis são facilmente reconhecidos por um traço de penas laranjas em seu pescoço. Eles têm uma dieta rica em lula e peixe, ideal para o crescimento de micróbios gastrointestinais.
"A temperatura gástrica estava em torno de 38ºC e o Ph era 4, condições favoráveis para o crescimento de bactérias", escreveu Thouzeau na revista "Polar Biology".
No entanto, quando os cientistas analisaram amostras de comida preservada pelos pinguins, eles descobriram muito mais "células deformadas ou mortas".
"Esses resultados sustentam a idéia que poderiam haver fatores de inibição do crescimento bacteriano em pinguins-reis que conservam a comida em seu estômago", disse o pesquisador.
Especula-se que o ácido acrílico, um componente antibacteriano do fitoplânctum _plantas microscópicas que vivem nos oceanos_ o qual foi detectado nos animais, poderia ter relação com a característica.
Mas os cientistas acreditam que as aves são capazes de controlar o processo de preservação da comida, liberando agentes antibacterianos em seu sistema digestivo.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice