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14/03/2003
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15h40
Cientistas desenvolveram um método de datação das calotas glaciares mais preciso do que o utilizado atualmente, o que pode ajudar na compreensão do degelo ocorrido há 250 mil anos, segundo um estudo publicado na revista "Science" (www.sciencemag.org).
Há 20 anos, estudos efetuados nas calotas de gelo na base russa de Vostok, na Antártida, demonstraram a existência de uma relação estreita entre os níveis de dióxido de carbono na atmosfera (CO2) e a temperatura ao longo dos últimos 420 mil anos.
O método de datação utilizado até agora baseava-se na análise isotópica (análise das relações entre diferentes formas de um mesmo elemento) do gelo, para avaliar a temperatura, e em uma análise das bolhas de ar aprisionadas, para a composição atmosférica. No entanto, o teste oferecia uma diferença de mil anos entre o gelo e as bolhas de ar.
A nova técnica permite avaliar, a partir de bolhas de ar, não apenas a temperatura mas também a composição atmosférica. Dessa forma, a temperatura é estimada por uma análise muito precisa da composição isotópica do argônio, um dos gases contidos nas bolhas de ar.
Novo método permite datação mais precisa de gelo
da agência LusaCientistas desenvolveram um método de datação das calotas glaciares mais preciso do que o utilizado atualmente, o que pode ajudar na compreensão do degelo ocorrido há 250 mil anos, segundo um estudo publicado na revista "Science" (www.sciencemag.org).
Há 20 anos, estudos efetuados nas calotas de gelo na base russa de Vostok, na Antártida, demonstraram a existência de uma relação estreita entre os níveis de dióxido de carbono na atmosfera (CO2) e a temperatura ao longo dos últimos 420 mil anos.
O método de datação utilizado até agora baseava-se na análise isotópica (análise das relações entre diferentes formas de um mesmo elemento) do gelo, para avaliar a temperatura, e em uma análise das bolhas de ar aprisionadas, para a composição atmosférica. No entanto, o teste oferecia uma diferença de mil anos entre o gelo e as bolhas de ar.
A nova técnica permite avaliar, a partir de bolhas de ar, não apenas a temperatura mas também a composição atmosférica. Dessa forma, a temperatura é estimada por uma análise muito precisa da composição isotópica do argônio, um dos gases contidos nas bolhas de ar.
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