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19/03/2003
-
12h33
A enxaqueca, sofrida por milhões de pessoas em todo o mundo, afeta muito mais gente do que o diagnosticado pelos médicos. Foi o que revelou um estudo conduzido por neurologistas da Universidade de Pittsburgh.
Conforme publicado pelos especialistas no "Journal of the American Medical Association", muitas dores de cabeça diagnosticadas como resultantes de sinusite ou estresse, são, de fato, enxaqueca.
Robert Kaniecki, professor e diretor do Centro de Dores de Cabeça da universidade, classificou a enxaqueca como um problema significativo de saúde pública, uma vez que mais de 28 milhões de pessoas sofrem desse mal.
Cerca de 18% das mulheres com dores de cabeça frequentes têm enxaqueca, contra 6% dos homens, de acordo com o estudo.
Subdiagnóstico
Uma das principais razões para o baixo número de enxaquecas diagnosticadas corretamente é a falta de conhecimento médico, segundo o responsável pelo estudo.
"Apenas 48% dos médicos e 62% dos residentes afirmam estar bem-preparados para tratar pacientes que sofrem de dores de cabeça", disse Kaniecki.
As ferramentas para diagnosticar as dores de cabeça são o mais importante para que médicos e pacientes possam trabalhar conjuntamente para determinar o melhor tratamento a ser adotado.
"O primeiro passo é descobrir se há origens mais importantes para as dores de cabeça, como tumores cerebrais ou aneurismas. Só então podemos descobrir a verdadeira causa de suas dores", explicou Kaniecki.
A Sociedade Internacional de Dor de Cabeça define como dores crônicas aquelas que ocorrem com frequência superior a 15 dias por mês durante seis meses. Mais de 4% dos adultos nos EUA sofrem de dores de cabeça diárias ou a cada dois dias.
Tratamento
Os tratamentos para as dores de cabeça agudas incluem o uso de altas doses de analgésicos, antiinflamatórios e medicamentos sem asteróides.
De acordo com o doutor Kaniecki, 9% da população que sofre de dores de cabeça usam esse tipo de remédios, seja com prescrição médica ou não.
Enxaqueca afeta mais pessoas do que o diagnosticado, diz estudo
da Folha OnlineA enxaqueca, sofrida por milhões de pessoas em todo o mundo, afeta muito mais gente do que o diagnosticado pelos médicos. Foi o que revelou um estudo conduzido por neurologistas da Universidade de Pittsburgh.
Conforme publicado pelos especialistas no "Journal of the American Medical Association", muitas dores de cabeça diagnosticadas como resultantes de sinusite ou estresse, são, de fato, enxaqueca.
Robert Kaniecki, professor e diretor do Centro de Dores de Cabeça da universidade, classificou a enxaqueca como um problema significativo de saúde pública, uma vez que mais de 28 milhões de pessoas sofrem desse mal.
Cerca de 18% das mulheres com dores de cabeça frequentes têm enxaqueca, contra 6% dos homens, de acordo com o estudo.
Subdiagnóstico
Uma das principais razões para o baixo número de enxaquecas diagnosticadas corretamente é a falta de conhecimento médico, segundo o responsável pelo estudo.
"Apenas 48% dos médicos e 62% dos residentes afirmam estar bem-preparados para tratar pacientes que sofrem de dores de cabeça", disse Kaniecki.
As ferramentas para diagnosticar as dores de cabeça são o mais importante para que médicos e pacientes possam trabalhar conjuntamente para determinar o melhor tratamento a ser adotado.
"O primeiro passo é descobrir se há origens mais importantes para as dores de cabeça, como tumores cerebrais ou aneurismas. Só então podemos descobrir a verdadeira causa de suas dores", explicou Kaniecki.
A Sociedade Internacional de Dor de Cabeça define como dores crônicas aquelas que ocorrem com frequência superior a 15 dias por mês durante seis meses. Mais de 4% dos adultos nos EUA sofrem de dores de cabeça diárias ou a cada dois dias.
Tratamento
Os tratamentos para as dores de cabeça agudas incluem o uso de altas doses de analgésicos, antiinflamatórios e medicamentos sem asteróides.
De acordo com o doutor Kaniecki, 9% da população que sofre de dores de cabeça usam esse tipo de remédios, seja com prescrição médica ou não.
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