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28/04/2003 - 18h35

Cientistas isolam proteína que conserva células-tronco


da Folha Online

Cientistas do Centro Médico da Universidade de Stanford conseguiram isolar o primeiro membro de um grupo de proteínas chamadas Wnt (pronuncia-se "wint") e descobriram que ele tem papel importante na conservação das células-tronco.

A descoberta pode ampliar o uso das células-tronco em novos tratamentos e também em transplantes sem rejeição, já que esse tipo de célula pode se transformar em qualquer tipo de tecido do corpo.

Proteína incomum

A codificação genética de uma proteína normalmente revela, no laboratório, qual a melhor forma de isolá-la de outras moléculas. As Wnts, porém, são incomuns porque o seu comportamento em laboratório é diferente daquilo que seu gene sugere.

Roeland Nusse, professor de desenvolvimento biológico da escola de Medicina da Universidade de Stanford e um dos primeiros a isolarem o gene da Wnt, diz que sua equipe descobriu que essa proteína é modificada e por isso difícil de isolar.

Embora a sua estrutura sugira que ela se dissolveria facilmente em água, o estudo revelou que uma molécula de gordura presente nessa proteína impede que ela se dissolva --detergentes são melhores solventes nesse caso.

Processo acelerado

O estudo envolveu células da medula óssea chamadas células-tronco hematopoéticas, que estão ligadas à formação das células sanguíneas durante todo o ciclo de vida de uma pessoa.

Quando essas células se dividem, parte delas transforma-se em glóbulos vermelhos, células de imunização ou outros componentes sanguíneos, enquanto a outra parte delas seguem a vida como células-tronco.

Segundo o estudo, depois de uma semana em ambiente contendo a Wnt, as células-tronco hematopoéticas de ratos estavam cerca de seis vezes mais propensas à divisão do que as células desenvolvidas sob condições controladas.

Conservação

Além disso, a maioria das células em ambiente contendo a Wnt manteve as características de célula-tronco, enquanto as demais se transformaram em diferentes tipos de células sanguíneas.

A capacidade de desenvolver células hematopoéticas pode ajudar os médicos que precisam de um grande número dessas células para uso em transplantes da medula óssea.
 

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