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29/04/2003
-
20h00
Fragmentos de até 120 kg do satélite italiano Bepposax devem começar a cair em território brasileiro a partir das 20h36 de hoje, segundo nota oficial emitida pela ASI, a agência espacial italiana.
Os pedaços do satélite podem cair sobre o território de até 30 países da América do Sul, da Oceania e do leste da Ásia —entre eles Brasil, Colômbia, Peru, Venezuela, Indonésia e Malásia. No Brasil, os Estados possivelmente afetados são Amazonas, Amapá, Pará e Roraima.
O Bepposax foi construído e lançado em 1996 para estudar os raios X emanados do espaço cósmico. A reentrada do Bepposax foi bem divulgada pela ASI, mas episódios similares são bastante comuns.
"Aliás, nos últimos três dias, três estágios superiores de dois foguetes russos e um norte-americano penetraram na atmosfera terrestre. E um europeu deverá reentrar nos próximos dois dias", diz o astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, do Museu de Astronomia e Ciências Afins do Rio de Janeiro.
Segundo a AEB (Agência Espacial Brasileira), a probabilidade de que um fragmento do satélite atinja alguma pessoa a céu aberto é "irrisória". O site da agência informa que entre 150 e 200 toneladas de objetos orbitais —como partes de satélites, plataformas e corpos de foguetes— reentram a atmosfera da Terra a cada ano sem qualquer controle.
Além disso, em média três meteoritos com diâmetros de até 10 metros —o que corresponde a massas de até mil toneladas— atingem a Terra todo mês.
"Até hoje ninguém morreu atingido por lixo espacial, mas o perigo é preocupante", afirma Mourão.
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AEB (Agência Espacial Brasileira)
Pedaços do satélite italiano começam a cair no Brasil esta noite
da Folha OnlineFragmentos de até 120 kg do satélite italiano Bepposax devem começar a cair em território brasileiro a partir das 20h36 de hoje, segundo nota oficial emitida pela ASI, a agência espacial italiana.
Os pedaços do satélite podem cair sobre o território de até 30 países da América do Sul, da Oceania e do leste da Ásia —entre eles Brasil, Colômbia, Peru, Venezuela, Indonésia e Malásia. No Brasil, os Estados possivelmente afetados são Amazonas, Amapá, Pará e Roraima.
Editoria de Arte/Folha Online |
O Bepposax foi construído e lançado em 1996 para estudar os raios X emanados do espaço cósmico. A reentrada do Bepposax foi bem divulgada pela ASI, mas episódios similares são bastante comuns.
Divulgação/ASI |
O satélite Bepposax é preparado para lançamento em 1996 no Centro Europeu de Tecnologia Espacial |
Segundo a AEB (Agência Espacial Brasileira), a probabilidade de que um fragmento do satélite atinja alguma pessoa a céu aberto é "irrisória". O site da agência informa que entre 150 e 200 toneladas de objetos orbitais —como partes de satélites, plataformas e corpos de foguetes— reentram a atmosfera da Terra a cada ano sem qualquer controle.
Além disso, em média três meteoritos com diâmetros de até 10 metros —o que corresponde a massas de até mil toneladas— atingem a Terra todo mês.
"Até hoje ninguém morreu atingido por lixo espacial, mas o perigo é preocupante", afirma Mourão.
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