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30/04/2003
-
18h29
da Folha Online
Albert Einstein e Isaac Newton eram gênios, mas cientistas britânicos acreditam que eles sofriam da síndrome de Asperger (AS) -- uma forma de autismo que gera interesses obsessivos e causa deficiências em habilidades sociais e de comunicação.
Descrita pela primeira vez pelo médico vienense Hans Asperger, em 1944, a síndrome não afeta o aprendizado ou inteligência. Ao contrário, muitas pessoas com AS têm talentos ou habilidades excepcionais.
Embora seja impossível fazer um diagnóstico definitivo em pessoas que já morreram, Simon Baron-Cohen, da Universidade de Cambridge, e Ioan James, da Universidade de Oxford, estudaram as personalidades de Einstein e Newton para tentar identificar se os dois cientistas apresentavam os sintomas da AS.
Segundo Baron-Cohen, Newton parece ser um caso clássico --dificilmente falava, ficava tão absorto em seu trabalho que geralmente esquecia de comer, era indiferente e possuía um gênio ruim com relação aos poucos amigos que tinha.
Conforme publicado pela edição de hoje da revista "New Scientist", Baron-Cohen disse que Einstein também era um solitário e, quando pequeno, repetia frases obsessivamente.
Embora Einstein tenha feito amigos e falasse sobre política, Baron-Cohen suspeita que ele mostrasse sinais da síndrome de Asperger. "Paixão por algo, se apaixonar por alguém e defender a justiça são perfeitamente compatíveis com a síndrome de Asperger."
Baron-Cohen explica que "as pessoas com AS sentem dificuldades de manter uma conversa normal --elas não conseguem ter uma conversa à toa".
Mas Glen Elliott, psiquiatra da Universidade da Califórnia em São Francisco, disse que os gênios podem ser socialmente incompetentes e impacientes com outras pessoas, sem serem autistas.
Com agências internacionais
Cientistas sugerem que Einstein e Newton eram autistas
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Albert Einstein e Isaac Newton eram gênios, mas cientistas britânicos acreditam que eles sofriam da síndrome de Asperger (AS) -- uma forma de autismo que gera interesses obsessivos e causa deficiências em habilidades sociais e de comunicação.
Descrita pela primeira vez pelo médico vienense Hans Asperger, em 1944, a síndrome não afeta o aprendizado ou inteligência. Ao contrário, muitas pessoas com AS têm talentos ou habilidades excepcionais.
Embora seja impossível fazer um diagnóstico definitivo em pessoas que já morreram, Simon Baron-Cohen, da Universidade de Cambridge, e Ioan James, da Universidade de Oxford, estudaram as personalidades de Einstein e Newton para tentar identificar se os dois cientistas apresentavam os sintomas da AS.
Segundo Baron-Cohen, Newton parece ser um caso clássico --dificilmente falava, ficava tão absorto em seu trabalho que geralmente esquecia de comer, era indiferente e possuía um gênio ruim com relação aos poucos amigos que tinha.
Conforme publicado pela edição de hoje da revista "New Scientist", Baron-Cohen disse que Einstein também era um solitário e, quando pequeno, repetia frases obsessivamente.
Embora Einstein tenha feito amigos e falasse sobre política, Baron-Cohen suspeita que ele mostrasse sinais da síndrome de Asperger. "Paixão por algo, se apaixonar por alguém e defender a justiça são perfeitamente compatíveis com a síndrome de Asperger."
Baron-Cohen explica que "as pessoas com AS sentem dificuldades de manter uma conversa normal --elas não conseguem ter uma conversa à toa".
Mas Glen Elliott, psiquiatra da Universidade da Califórnia em São Francisco, disse que os gênios podem ser socialmente incompetentes e impacientes com outras pessoas, sem serem autistas.
Com agências internacionais
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