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02/11/2000
-
20h20
em Key West (EUA)
Um oceanógrafo declarou hoje ter encontrado grande quantidade de combustível fóssil preso no fundo do mar sob a forma de um gelo amarelo, .
Segundo o cientista norte-americano Ian McDonald, que voltou hoje de uma viagem às profundezas oceânicas no golfo do México, ainda é necessário concluir outros estudos científicos antes que companhias de petróleo possam explorar a nova fonte de energia.
A declaração do pesquisador foi dada após um passeio no submarino Alvin, da marinha dos EUA, quilômetros abaixo da superfície do mar.
"Há ainda muito a se aprender sobre esses hidretos (compostos de carbono) antes de podermos explorá-los como fonte de energia", disse McDonald, da Universidade de Agricultura e Mecânica do Texas.
O submarino de sete metros de comprimento chegou hoje a Key West, na ponta da Flórida, alojado em seu navio de apoio, o Atlantis. Os mergulhos para os abismos submersos na encosta do continente americano foram os primeiros do Alvin na região em oito anos.
A embarcação, operada por pesquisadores do Instituto Oceanográfico de Massachussets, levou os cientistas a uma profundidade de 3,2 km, onde a escuridão é total. Os cientistas iluminaram o local com luzes de 400 watts para filmar e tirar fotos de rochas e encostas.
Os cientistas relataram ter visto a habitual exposição de animais exóticos das profundezas abissais, como lulas com tentáculos de 2m e polvos azuis, além de camarões e caranguejos albinos.
O depósito submarino de gás hidreto encontrado está sendo considerado pelo governo dos EUA como uma possível fonte de energia limpa, que pode prover gás metano.
Os hidretos congelados estão presos no local por causa da imensa pressão que a água exerce naquela profundidade. Segundo cientistas, o combustível assumiu a forma de uma "espuma molecular" contida em cadeias de cristais.
"No golfo do México, parece gelo amarelo. É como se fosse um cone de neve ou algo parecido", diz McDonald.
Leia mais notícias de ciência na Folha Online
Pesquisador acha combustível fóssil congelado no fundo do mar
da Reutersem Key West (EUA)
Um oceanógrafo declarou hoje ter encontrado grande quantidade de combustível fóssil preso no fundo do mar sob a forma de um gelo amarelo, .
Segundo o cientista norte-americano Ian McDonald, que voltou hoje de uma viagem às profundezas oceânicas no golfo do México, ainda é necessário concluir outros estudos científicos antes que companhias de petróleo possam explorar a nova fonte de energia.
A declaração do pesquisador foi dada após um passeio no submarino Alvin, da marinha dos EUA, quilômetros abaixo da superfície do mar.
"Há ainda muito a se aprender sobre esses hidretos (compostos de carbono) antes de podermos explorá-los como fonte de energia", disse McDonald, da Universidade de Agricultura e Mecânica do Texas.
O submarino de sete metros de comprimento chegou hoje a Key West, na ponta da Flórida, alojado em seu navio de apoio, o Atlantis. Os mergulhos para os abismos submersos na encosta do continente americano foram os primeiros do Alvin na região em oito anos.
A embarcação, operada por pesquisadores do Instituto Oceanográfico de Massachussets, levou os cientistas a uma profundidade de 3,2 km, onde a escuridão é total. Os cientistas iluminaram o local com luzes de 400 watts para filmar e tirar fotos de rochas e encostas.
Os cientistas relataram ter visto a habitual exposição de animais exóticos das profundezas abissais, como lulas com tentáculos de 2m e polvos azuis, além de camarões e caranguejos albinos.
O depósito submarino de gás hidreto encontrado está sendo considerado pelo governo dos EUA como uma possível fonte de energia limpa, que pode prover gás metano.
Os hidretos congelados estão presos no local por causa da imensa pressão que a água exerce naquela profundidade. Segundo cientistas, o combustível assumiu a forma de uma "espuma molecular" contida em cadeias de cristais.
"No golfo do México, parece gelo amarelo. É como se fosse um cone de neve ou algo parecido", diz McDonald.
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