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12/05/2003
-
17h30
Cientistas norte-americanos concluíram que as mulheres do Condado norte-americano de Marin, na Califórnia, sofrem de câncer da mama numa percentagem superior ao resto do país devido ao consumo de álcool, que, em excesso, poderia quadruplicar o risco de doença.
Após outros fatores, como fumo, serem descartados, os pesquisadores da Universidade da Califórnia concluíram que em Marin se ingere mais álcool que em outras partes da Califórnia e dos Estados Unidos. Os peritos focaram a região após descobrir que, nos últimos dez anos, a incidência da doença cresceu 37%.
O estudo, publicado esta semana no jornal "Breast Cancer Research", mostrou que as moradoras que ingerem um mínimo de duas doses de bebidas alcoólicas por dia têm o dobro do risco de desenvolverem câncer do que as que bebem menos. Com três doses diárias, o risco quadruplica, segundo o estudo.
De acordo com Margaret Wrensch, professora de epidemiologia da universidade, que liderou a investigação, trabalhos anteriores tinham já confirmado a relação entre o consumo de álcool e o câncer da mama, mas nenhum de forma tão direta como este.
Fatores externos
Algumas residentes do Condado, como Janice Barlow, diretora da instituição Marin Breast Cancer Watch, criada para acompanhar a doença, não estão convencidas de que a culpa seja do álcool.
Barlow cogita fatores ambientais para explicar a incidência do câncer de mama, como uso de pesticidas, instalação de antenas de telefonia móvel ou depósitos de materiais tóxicos.
Ela também afirma que estilo de vida e predisposição genética podem estar por trás dos casos. A maior parte dos 250 mil habitantes de Marin tem um alto nível de vida e são brancos, características associadas tradicionalmente ao estresse e ao câncer de mama.
Álcool explicaria incidência de câncer de mama em região dos EUA
da Agência LusaCientistas norte-americanos concluíram que as mulheres do Condado norte-americano de Marin, na Califórnia, sofrem de câncer da mama numa percentagem superior ao resto do país devido ao consumo de álcool, que, em excesso, poderia quadruplicar o risco de doença.
Após outros fatores, como fumo, serem descartados, os pesquisadores da Universidade da Califórnia concluíram que em Marin se ingere mais álcool que em outras partes da Califórnia e dos Estados Unidos. Os peritos focaram a região após descobrir que, nos últimos dez anos, a incidência da doença cresceu 37%.
O estudo, publicado esta semana no jornal "Breast Cancer Research", mostrou que as moradoras que ingerem um mínimo de duas doses de bebidas alcoólicas por dia têm o dobro do risco de desenvolverem câncer do que as que bebem menos. Com três doses diárias, o risco quadruplica, segundo o estudo.
De acordo com Margaret Wrensch, professora de epidemiologia da universidade, que liderou a investigação, trabalhos anteriores tinham já confirmado a relação entre o consumo de álcool e o câncer da mama, mas nenhum de forma tão direta como este.
Fatores externos
Algumas residentes do Condado, como Janice Barlow, diretora da instituição Marin Breast Cancer Watch, criada para acompanhar a doença, não estão convencidas de que a culpa seja do álcool.
Barlow cogita fatores ambientais para explicar a incidência do câncer de mama, como uso de pesticidas, instalação de antenas de telefonia móvel ou depósitos de materiais tóxicos.
Ela também afirma que estilo de vida e predisposição genética podem estar por trás dos casos. A maior parte dos 250 mil habitantes de Marin tem um alto nível de vida e são brancos, características associadas tradicionalmente ao estresse e ao câncer de mama.
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