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28/05/2003
-
11h29
Astrônomos da Nasa, agência espacial norte-americana, descobriram grandes quantidades de oxigênio nos restos de uma estrela que explodiu nas proximidades do Sistema Solar. Quem enxergou o elemento químico foi o Observatório de Raios X Chandra.
Segundo o Centro Marshall de Vôos Espaciais, trata-se da primeira vez que oxigênio e outros elementos indispensáveis à vida como a conhecemos na Terra são captados em estrelas.
Os restos da supernova SNR 0103.72.6 mostram um anel quase perfeito de 150 anos-luz que rodeia uma nuvem de gás rico em elementos que estão a uma temperatura de vários milhões de graus centígrados. O anel é o limite externo de uma massa de materiais expulsos pela explosão da supernova que avançam pelo espaço.
A SNR 0103-72.6 encontra-se na Pequena Nuvem de Magalhães, galáxia satélite da nossa, a cerca de 190 mil anos-luz da Terra --1,8 quintilhões de quilômetros daqui. A explosão da supernova ocorreu provavelmente há cerca de 200 mil anos.
"Há centenas de supernovas em nossa vizinhança, mas só captamos algumas ricas em oxigênio", afirmou Sangwook Park, astrônomo da Universidade Estatal da Pensilvânia.
Ao apresentar a descoberta à Sociedade de Astronomia dos EUA, em Nashville (Tennessee), Park explicou que os elementos mais abundantes nos restos da supernova são o oxigênio e o neon.
"A sua localização perto do centro desses restos é uma prova de que a estrela progenitora tinha uma massa pelo menos dez vezes maior do que o Sol", afirmou.
Imagens da supernova estão disponíveis na internet nos endereços http://chandra.harvard.edu ou http://chandra.nasa.gov.
Nasa encontra oxigênio em restos de estrela que explodiu; veja foto
da Agência LusaAstrônomos da Nasa, agência espacial norte-americana, descobriram grandes quantidades de oxigênio nos restos de uma estrela que explodiu nas proximidades do Sistema Solar. Quem enxergou o elemento químico foi o Observatório de Raios X Chandra.
Segundo o Centro Marshall de Vôos Espaciais, trata-se da primeira vez que oxigênio e outros elementos indispensáveis à vida como a conhecemos na Terra são captados em estrelas.
Divulgação/Nasa |
A SNR 0103-72.6 encontra-se na Pequena Nuvem de Magalhães, galáxia satélite da nossa, a cerca de 190 mil anos-luz da Terra --1,8 quintilhões de quilômetros daqui. A explosão da supernova ocorreu provavelmente há cerca de 200 mil anos.
"Há centenas de supernovas em nossa vizinhança, mas só captamos algumas ricas em oxigênio", afirmou Sangwook Park, astrônomo da Universidade Estatal da Pensilvânia.
Ao apresentar a descoberta à Sociedade de Astronomia dos EUA, em Nashville (Tennessee), Park explicou que os elementos mais abundantes nos restos da supernova são o oxigênio e o neon.
"A sua localização perto do centro desses restos é uma prova de que a estrela progenitora tinha uma massa pelo menos dez vezes maior do que o Sol", afirmou.
Imagens da supernova estão disponíveis na internet nos endereços http://chandra.harvard.edu ou http://chandra.nasa.gov.
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