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17/06/2003
-
14h51
Após geólogos do Estado da Louisiana afirmarem na semana passada que um meteoro aniquilou 40% da vida no planeta há 380 milhões de anos, cientistas de New Jersey dizem que outro choque foi crucial para a evolução dos mamíferos.
Em um estudo publicado na revista "Earth and Planetary Science Letters" (earth.elsevier.com), eles defendem a idéia de que o aumento de temperatura entre o Paleoceno e o Eoceno, há 55 milhões de anos, foi consequência da queda de um cometa.
Pelo estudo de sedimentos líticos e marinhos, sabe-se que nesse período houve uma injeção rápida de carbono 12 na atmosfera da Terra, o que teria elevado os níveis de dióxido de carbono (CO2) e provocado um efeito estufa. Em menos de mil anos a temperatura global subiu 6ºC.
O aquecimento tornou o norte habitável e desobstruiu rotas de imigração, permitindo o deslocamento dos mamíferos. A exploração de diferentes recursos teria provocado a diversificação das espécies.
O geólogo Dennis Kent, da Universidade Rutgers e um dos autores do estudo, afirma que o impacto liberaria diretamente na atmosfera carbono necessário para aumentar a temperatura global de forma tão repentina.
"A elevação térmica parece ser um evento breve, pouco relacionado a tendências climáticas de longo prazo", disse. Mas ele afirma que o metano liberado dos mares --teoria mais aceita para explicar a mudança de temperatura-- provavelmente prolongou o aquecimento. "Nós apenas sugerimos que outra fonte de carbono deu início às coisas", explicou à rede de notícias BBC.
Kent afirma que o corpo que caiu na Terra teria cerca de 10 quilômetros de extensão. Sua equipe encontrou pequenas partículas ricas em ferro na costa leste dos Estados Unidos, similares às descobertas em outros pontos de impacto.
Os pesquisadores também baseiam-se em comparações com outro evento similar: a queda de um meteoro há 65 milhões de anos, a qual teria provocado mudanças climáticas que levaram à extinção dos dinossauros.
Evolução dos mamíferos é marcada por impacto de cometa, diz estudo
da Folha OnlineApós geólogos do Estado da Louisiana afirmarem na semana passada que um meteoro aniquilou 40% da vida no planeta há 380 milhões de anos, cientistas de New Jersey dizem que outro choque foi crucial para a evolução dos mamíferos.
Em um estudo publicado na revista "Earth and Planetary Science Letters" (earth.elsevier.com), eles defendem a idéia de que o aumento de temperatura entre o Paleoceno e o Eoceno, há 55 milhões de anos, foi consequência da queda de um cometa.
Pelo estudo de sedimentos líticos e marinhos, sabe-se que nesse período houve uma injeção rápida de carbono 12 na atmosfera da Terra, o que teria elevado os níveis de dióxido de carbono (CO2) e provocado um efeito estufa. Em menos de mil anos a temperatura global subiu 6ºC.
O aquecimento tornou o norte habitável e desobstruiu rotas de imigração, permitindo o deslocamento dos mamíferos. A exploração de diferentes recursos teria provocado a diversificação das espécies.
O geólogo Dennis Kent, da Universidade Rutgers e um dos autores do estudo, afirma que o impacto liberaria diretamente na atmosfera carbono necessário para aumentar a temperatura global de forma tão repentina.
"A elevação térmica parece ser um evento breve, pouco relacionado a tendências climáticas de longo prazo", disse. Mas ele afirma que o metano liberado dos mares --teoria mais aceita para explicar a mudança de temperatura-- provavelmente prolongou o aquecimento. "Nós apenas sugerimos que outra fonte de carbono deu início às coisas", explicou à rede de notícias BBC.
Kent afirma que o corpo que caiu na Terra teria cerca de 10 quilômetros de extensão. Sua equipe encontrou pequenas partículas ricas em ferro na costa leste dos Estados Unidos, similares às descobertas em outros pontos de impacto.
Os pesquisadores também baseiam-se em comparações com outro evento similar: a queda de um meteoro há 65 milhões de anos, a qual teria provocado mudanças climáticas que levaram à extinção dos dinossauros.
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