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24/06/2003
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16h50
Uma droga popular contra a calvície, que reduz os níveis de hormônio masculino, pode ser usada para prevenir o câncer de próstata.
Pesquisadores americanos, financiados pelo laboratório Merck, analisaram a ação da finasterida na contenção do tumor. Segundo eles, a resposta positiva --uma redução de 25% no risco de desenvolvimento do câncer-- foi suficiente para interromper o teste.
O estudo envolveu 18 mil homens, com mais de 55 anos, que receberam a droga ou um placebo, e seria encerrado em 2004, após dez anos de trabalho. Dos 4.368 voluntários que tomaram o remédio, 18%, ou 803 homens, apresentaram tumores. Entre os que tomaram um placebo, o índice atingiu 24%, ou 1.147 homens.
Porém, quem tomou a finasterida e desenvolveu câncer mostrou uma forma mais agressiva de tumor. Os autores do estudo não sabem se a resposta ao tratamento seria a mesma. "A razão é ainda desconhecida, mas os pesquisadores estudam diversas possibilidades", afirmou o médico e co-autor Leslie Ford, do Instituto Nacional do Câncer.
Os resultados foram publicados na revista "New England Journal of Medicine" (content.nejm.org).
A finasterida foi desenvolvida para impedir a dilatação normal da próstata, que surge com a idade. Ela tornou-se popular quando se descobriu que contém a queda de cabelos.
Com Reuters
Droga contra calvície pode prevenir câncer de próstata, diz estudo
da Folha OnlineUma droga popular contra a calvície, que reduz os níveis de hormônio masculino, pode ser usada para prevenir o câncer de próstata.
Pesquisadores americanos, financiados pelo laboratório Merck, analisaram a ação da finasterida na contenção do tumor. Segundo eles, a resposta positiva --uma redução de 25% no risco de desenvolvimento do câncer-- foi suficiente para interromper o teste.
O estudo envolveu 18 mil homens, com mais de 55 anos, que receberam a droga ou um placebo, e seria encerrado em 2004, após dez anos de trabalho. Dos 4.368 voluntários que tomaram o remédio, 18%, ou 803 homens, apresentaram tumores. Entre os que tomaram um placebo, o índice atingiu 24%, ou 1.147 homens.
Porém, quem tomou a finasterida e desenvolveu câncer mostrou uma forma mais agressiva de tumor. Os autores do estudo não sabem se a resposta ao tratamento seria a mesma. "A razão é ainda desconhecida, mas os pesquisadores estudam diversas possibilidades", afirmou o médico e co-autor Leslie Ford, do Instituto Nacional do Câncer.
Os resultados foram publicados na revista "New England Journal of Medicine" (content.nejm.org).
A finasterida foi desenvolvida para impedir a dilatação normal da próstata, que surge com a idade. Ela tornou-se popular quando se descobriu que contém a queda de cabelos.
Com Reuters
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