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08/07/2003 - 11h15

Má-formação embrionária provoca nascimento de gêmeos siameses

da France Presse, em Paris

O nascimento de siameses, gêmeos cujos corpos estão unidos, é a consequência de uma anomalia do desenvolvimento embrionário e de uma complicação da gravidez de gêmeos monozigóticos, geneticamente idênticos.

Atribuída à divisão incompleta de um óvulo único, a má-formação pode resultar também em uma fusão parcial do que, em princípio, deveriam ser dois embriões distintos.

A frequência de nascimento de siameses é de um para cada 75 mil, ou seja, 1% dos nascimentos de gêmeos monozigóticos. Geralmente, os dois são completos e unidos por uma região precisa, como o tórax (70%), o osso sacro (18%), a região pélvica (6%) ou a cabeça (2%).

A denominação "siameses" se deve aos irmãos Eng e Chang, nascidos no Sião em 1811, apresentados como uma atração de circo. Os siameses foram tratados durante muito tempo como uma curiosidades de feira e monstros apresentados em shows.

Para separar os irmãos siameses, são realizadas operações complexas, de preferência durante a infância. Mas a separação cirúrgica nem sempre é possível. Às vezes é impedida pela própria anatomia dos gêmeos. Isso ocorre no caso de siameses dicéfalos, que possuem um tronco e duas cabeças, como as meninas que nasceram em 21 de junho na Província argentina de San Junta.

Em 2002 foram separadas em um hospital da Califórnia (EUA) duas gêmeas guatemaltecas que nasceram unidas pela cabeça, María Teresa e María de Jesus Quiej Alvarez. Elas tinham 15 meses no momento da operação.
 

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