Publicidade
Publicidade
14/07/2003
-
12h06
Pesquisadores portugueses identificaram genes que permitem ao vírus da herpes permanecer de forma latente no organismo de 90% dos adultos, segundo um trabalho publicado na revista norte-americana "Journal of Virology".
A equipe de Patogenia Viral do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), coordenada por João Pedro Simas, 37, dedica-se aos mecanismos de latência dos herpesvírus, família viral que inclui o vírus de Epstein-Barr, que causa a mononucleose infecciosa, ou o responsável pelo herpes labial.
No estudo, os portugueses, ao lado de pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, acompanharam a infecção em camundongos pelo herpesvírus MHV-68, geneticamente semelhante ao herpesvírus humano associado ao sarcoma de Kaposi (KSHV), causador do câncer mais comum em aidéticos.
Estudos anteriores mostravam que o MHV-68 ficam dormentes em algumas células do sistema imunológico, entre elas os linfócitos B (que produzem os anticorpos). A nova pesquisa determina quais genes do MHV-68 são ligados em duas subpopulações de linfócitos B.
"Esses são vírus muito bem adaptados à coexistência com os hospedeiros", disse Simas. "O que sabemos é que o sistema imunológico, diferente em todos nós, é muito importante neste controle. O que faz sentido do ponto de vista evolutivo, já que nem todas as pessoas podem responder da mesma forma aos vírus."
Segundo o cientistas, o vírus pode permanecer latente para o resto da vida, ser reativado periodicamente e libertado para o exterior.
Portugueses descobrem genes que causam latência de herpesvírus
da agência LusaPesquisadores portugueses identificaram genes que permitem ao vírus da herpes permanecer de forma latente no organismo de 90% dos adultos, segundo um trabalho publicado na revista norte-americana "Journal of Virology".
A equipe de Patogenia Viral do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), coordenada por João Pedro Simas, 37, dedica-se aos mecanismos de latência dos herpesvírus, família viral que inclui o vírus de Epstein-Barr, que causa a mononucleose infecciosa, ou o responsável pelo herpes labial.
No estudo, os portugueses, ao lado de pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, acompanharam a infecção em camundongos pelo herpesvírus MHV-68, geneticamente semelhante ao herpesvírus humano associado ao sarcoma de Kaposi (KSHV), causador do câncer mais comum em aidéticos.
Estudos anteriores mostravam que o MHV-68 ficam dormentes em algumas células do sistema imunológico, entre elas os linfócitos B (que produzem os anticorpos). A nova pesquisa determina quais genes do MHV-68 são ligados em duas subpopulações de linfócitos B.
"Esses são vírus muito bem adaptados à coexistência com os hospedeiros", disse Simas. "O que sabemos é que o sistema imunológico, diferente em todos nós, é muito importante neste controle. O que faz sentido do ponto de vista evolutivo, já que nem todas as pessoas podem responder da mesma forma aos vírus."
Segundo o cientistas, o vírus pode permanecer latente para o resto da vida, ser reativado periodicamente e libertado para o exterior.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice