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30/07/2003 - 11h14

Fabricantes de cigarro podem manipular níveis de nicotina

da agência Lusa

Um estudo publicado nos Estados Unidos afirma que algumas marcas de cigarros possuem mais nicotina que o indicado.

Pesquisadores da Universidade de Saúde e Ciência Oregon, liderados pelo químico James Pankow, analisaram 11 marcas para detectar uma forma específica de nicotina chamada "base livre", que passa rapidamente para a corrente sanguínea.

Os níveis de ácido da nicotina determinam em grande parte a rapidez com que ela é absorvida. A nicotina "base livre" é muito menos ácida do que outras formas do alcalóide e por isso chega ao cérebro mais rapidamente.

A forma "base livre" da nicotina ocorre naturalmente, mas algumas variedades de tabaco contêm mais do que outras.

O estudo reforça suspeitas de que os fabricantes de cigarros misturam variedades de tabaco para manipular a potência da nicotina e aumentar as vendas. Em resposta, a indústria afirma que mistura tabaco apenas para melhorar o sabor, não para aumentar a potência da nicotina.

Marcas

Pankow analisou as três primeiras inalações de um cigarro. Segundo ele, a marca American Spirits tinha 29% de "base livre" nas primeiras três vezes e 36% nas restantes. Quanto aos Gauloises Brunes, a dose de nicotina "base livre" foi de 25% durante toda a inalação.

O estudo foi publicado na edição on-line da revista norte- americana "Chemical Research in Toxicology" (pubs.acs.org/journals/crtoec/index.html).

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