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12/08/2003
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20h18
Produtos transgênicos, ou organismos geneticamente modificados (OGM), são aqueles em cuja matéria-prima foi introduzido um novo gene ou fragmento de DNA.
O processo é conduzido para que o alimento desenvolva uma característica em particular, como mudanças em seu valor nutricional ou resistência a determinados pesticidas --como ocorre com a soja Roundup Ready, da Monsanto, resistente justamente a um herbicida comercializado pela empresa.
A polêmica que cerca os OGM tem fundo econômico, social e ambiental. Seus defensores argumentam que a biotecnologia aumenta a produção de alimentos a ponto de atacar de frente a fome mundial. Segundo o governo norte-americano, os africanos seriam os principais beneficiados.
Alimentos transgênicos poderiam auxiliar países em desenvolvimento a lutar contra a desnutrição. Em 2000, o Instituto Federal de Tecnologia da Suíça mostrou ao mundo o "arroz dourado". Com genes do narciso, de um vírus que ataca a couve-flor, de ervilhas e de uma bactéria, a variedade é rica em betacaroteno e ajudaria a combater a falta de vitamina A entre os grandes consumidores do produto, como os asiáticos.
No outro lado, estão os críticos dos transgênicos. Organizações científicas e ambientalistas argumentam que seu impacto na saúde e na natureza é ainda desconhecido. Grupos de defesa dos consumidores, com força entre os países da União Européia, exigem a rotulagem dos produtos e colocam na mão da população a decisão de consumir ou não OGM.
Em setembro de 2003, entra em vigor o Protocolo de Cartagena, acordo das Nações Unidas que regulamenta a transferência, o manuseio e o uso de organismos geneticamente modificados entre países.
Transgênicos evidenciam prós e contras da biotecnologia
da Folha OnlineProdutos transgênicos, ou organismos geneticamente modificados (OGM), são aqueles em cuja matéria-prima foi introduzido um novo gene ou fragmento de DNA.
O processo é conduzido para que o alimento desenvolva uma característica em particular, como mudanças em seu valor nutricional ou resistência a determinados pesticidas --como ocorre com a soja Roundup Ready, da Monsanto, resistente justamente a um herbicida comercializado pela empresa.
A polêmica que cerca os OGM tem fundo econômico, social e ambiental. Seus defensores argumentam que a biotecnologia aumenta a produção de alimentos a ponto de atacar de frente a fome mundial. Segundo o governo norte-americano, os africanos seriam os principais beneficiados.
Alimentos transgênicos poderiam auxiliar países em desenvolvimento a lutar contra a desnutrição. Em 2000, o Instituto Federal de Tecnologia da Suíça mostrou ao mundo o "arroz dourado". Com genes do narciso, de um vírus que ataca a couve-flor, de ervilhas e de uma bactéria, a variedade é rica em betacaroteno e ajudaria a combater a falta de vitamina A entre os grandes consumidores do produto, como os asiáticos.
No outro lado, estão os críticos dos transgênicos. Organizações científicas e ambientalistas argumentam que seu impacto na saúde e na natureza é ainda desconhecido. Grupos de defesa dos consumidores, com força entre os países da União Européia, exigem a rotulagem dos produtos e colocam na mão da população a decisão de consumir ou não OGM.
Em setembro de 2003, entra em vigor o Protocolo de Cartagena, acordo das Nações Unidas que regulamenta a transferência, o manuseio e o uso de organismos geneticamente modificados entre países.
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