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12/08/2003
-
22h29
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Pesquisadores do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos da USP (Universidade de São Paulo) coletaram, entre o final de junho e o início de agosto, 12 ossadas humanas na região de Lagoa Santa (a cerca de 50 km de Belo Horizonte), que abriga o mais importante conjunto de sítios arqueológicos da América.
Ao todo, 15 ossadas foram identificadas entre 10 cm e 1 m de profundidade, em uma camada de sedimentos datada de aproximadamente 8.500 anos. Elas serão encaminhadas para análise radiocarbônica nos Estados Unidos.
Evidências de fósseis humanos nas proximidades da caverna Lapa do Santo, no município de Matozinhos, já haviam sido identificadas há um ano, quando a equipe da USP realizou escavações preliminares na região.
Segundo o arqueólogo Renato Kipnis, um dos coordenadores do projeto apoiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), a descoberta de sepultamentos diferenciados por gênero e idade indica que a diversidade cultural das populações paleoíndias do início do holoceno (época geológica atual, iniciada há 10 mil anos) pode ter sido maior do que se pensava até hoje.
Ossadas humanas são coletadas na região de Lagoa Santa (MG)
THIAGO GUIMARÃESda Agência Folha, em Belo Horizonte
Pesquisadores do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos da USP (Universidade de São Paulo) coletaram, entre o final de junho e o início de agosto, 12 ossadas humanas na região de Lagoa Santa (a cerca de 50 km de Belo Horizonte), que abriga o mais importante conjunto de sítios arqueológicos da América.
Ao todo, 15 ossadas foram identificadas entre 10 cm e 1 m de profundidade, em uma camada de sedimentos datada de aproximadamente 8.500 anos. Elas serão encaminhadas para análise radiocarbônica nos Estados Unidos.
Evidências de fósseis humanos nas proximidades da caverna Lapa do Santo, no município de Matozinhos, já haviam sido identificadas há um ano, quando a equipe da USP realizou escavações preliminares na região.
Segundo o arqueólogo Renato Kipnis, um dos coordenadores do projeto apoiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), a descoberta de sepultamentos diferenciados por gênero e idade indica que a diversidade cultural das populações paleoíndias do início do holoceno (época geológica atual, iniciada há 10 mil anos) pode ter sido maior do que se pensava até hoje.
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