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13/08/2003
-
17h43
Duas técnicas desenvolvidas no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, da USP (Universidade de São Paulo) de Bauru, reduziram a mortalidade entre crianças nascidas com a síndrome de Pierre Robin --caracterizada pelo tamanho pequeno do queixo e por sua posição retraída e da língua-- de 30% para 8%.
A doença, diagnosticada em uma a cada 8.500 crianças, faz com que a língua obstrua a faringe, atrapalhando a respiração e a alimentação, explica a pediatra Ilza Lazarini Marques. Segundo ela, os bebês portadores da doença têm dificuldades respiratórias, não são capazes de mamar no peito e grande parte nasce com fissura no palato, o "céu da boca".
Antes, o tratamento era feito com uma cirurgia, que estendia a língua dos bebês e a prendia ao lábio inferior. "Este procedimento resolvia alguns casos, mas a mortalidade ainda era de cerca de 30%", lembra a pediatra.
Em 1996, o hospital iniciou o uso da cânula nasofaríngea --tubo de silicone colocado no nariz até a faringe, usado para melhorar a respiração. "As crianças conseguem respirar e, por consequência, se alimentam quase normalmente", afirma.
Outra novidade foi a utilização de uma dieta especial, composta por um leite em pó enriquecido com açúcares e gorduras de fácil digestão e absorção. "Os bebês correm muito maior risco nos primeiros dias e meses de vida. Eles mamam pouco, gastam muita energia e se cansam facilmente", diz Marques. "Com uma dieta hipercalórica, podem ganhar peso mais rapidamente, se desenvolver e superar naturalmente as dificuldades".
Com Agência USP
Bauru reduz mortalidade entre crianças com síndrome de Pierre Robin
da Folha OnlineDuas técnicas desenvolvidas no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, da USP (Universidade de São Paulo) de Bauru, reduziram a mortalidade entre crianças nascidas com a síndrome de Pierre Robin --caracterizada pelo tamanho pequeno do queixo e por sua posição retraída e da língua-- de 30% para 8%.
A doença, diagnosticada em uma a cada 8.500 crianças, faz com que a língua obstrua a faringe, atrapalhando a respiração e a alimentação, explica a pediatra Ilza Lazarini Marques. Segundo ela, os bebês portadores da doença têm dificuldades respiratórias, não são capazes de mamar no peito e grande parte nasce com fissura no palato, o "céu da boca".
Antes, o tratamento era feito com uma cirurgia, que estendia a língua dos bebês e a prendia ao lábio inferior. "Este procedimento resolvia alguns casos, mas a mortalidade ainda era de cerca de 30%", lembra a pediatra.
Em 1996, o hospital iniciou o uso da cânula nasofaríngea --tubo de silicone colocado no nariz até a faringe, usado para melhorar a respiração. "As crianças conseguem respirar e, por consequência, se alimentam quase normalmente", afirma.
Outra novidade foi a utilização de uma dieta especial, composta por um leite em pó enriquecido com açúcares e gorduras de fácil digestão e absorção. "Os bebês correm muito maior risco nos primeiros dias e meses de vida. Eles mamam pouco, gastam muita energia e se cansam facilmente", diz Marques. "Com uma dieta hipercalórica, podem ganhar peso mais rapidamente, se desenvolver e superar naturalmente as dificuldades".
Com Agência USP
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