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25/08/2003
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11h57
O Japão pretende acelerar a construção de uma central geradora de neutrinos com o objetivo de manter sua investigação no campo da física à frente da Europa e dos Estados Unidos. Com custo total de US$ 1,7 bilhões, a instalação será construída em Tokaimura (112 km de Tóquio) em 2004, três anos antes que o previsto, segundo o jornal "Yomiuri".
Nos EUA e em alguns países europeus, instalações semelhantes já estão em construção. Essas centrais têm o objetivo de estudar a natureza dos neutrinos, partículas elementares, de massa e momento magnético praticamente nulos, sem carga elétrica, que se desprendem do Sol.
Essas partículas, supostamente produzidas em números maciços por reações nucleares nas estrelas, são difíceis de detectar, uma vez que uma expressiva maioria deles passa através da Terra sem interagir com o planeta.
Nobel da Física
Um astrofísico japonês e dois norte-americanos ganharam o Prêmio Nobel da Física do ano passado por terem contribuído para uma melhor compreensão do universo através do estudo destas obscuras partículas elementares.
Os investigadores planejam lançar um feixe de neutrinos de Tokaimura para uma grande câmara subterrânea de detecção dessas partículas instalada em Kamioka, a 295 km de distância.
Esta câmara, chamada "Super-Kamiokande", é o maior detector de neutrinos em todo o mundo. Foi construída em uma mina de cobre abandonada situada em uma zona montanhosa a oeste da capital do Japão, sendo dirigida pela Universidade de Tóquio.
O astrofísico japonês Masatoshi Koshiba obteve o Prêmio Nobel da Física do ano passado pelo seu trabalho no detector de Kamiokande, com o qual descobriu neutrinos provenientes de explosões de supernovas distantes.
Japão antecipa para 2004 construção de central de neutrinos
da Agência LusaO Japão pretende acelerar a construção de uma central geradora de neutrinos com o objetivo de manter sua investigação no campo da física à frente da Europa e dos Estados Unidos. Com custo total de US$ 1,7 bilhões, a instalação será construída em Tokaimura (112 km de Tóquio) em 2004, três anos antes que o previsto, segundo o jornal "Yomiuri".
Nos EUA e em alguns países europeus, instalações semelhantes já estão em construção. Essas centrais têm o objetivo de estudar a natureza dos neutrinos, partículas elementares, de massa e momento magnético praticamente nulos, sem carga elétrica, que se desprendem do Sol.
Essas partículas, supostamente produzidas em números maciços por reações nucleares nas estrelas, são difíceis de detectar, uma vez que uma expressiva maioria deles passa através da Terra sem interagir com o planeta.
Nobel da Física
Um astrofísico japonês e dois norte-americanos ganharam o Prêmio Nobel da Física do ano passado por terem contribuído para uma melhor compreensão do universo através do estudo destas obscuras partículas elementares.
Os investigadores planejam lançar um feixe de neutrinos de Tokaimura para uma grande câmara subterrânea de detecção dessas partículas instalada em Kamioka, a 295 km de distância.
Esta câmara, chamada "Super-Kamiokande", é o maior detector de neutrinos em todo o mundo. Foi construída em uma mina de cobre abandonada situada em uma zona montanhosa a oeste da capital do Japão, sendo dirigida pela Universidade de Tóquio.
O astrofísico japonês Masatoshi Koshiba obteve o Prêmio Nobel da Física do ano passado pelo seu trabalho no detector de Kamiokande, com o qual descobriu neutrinos provenientes de explosões de supernovas distantes.
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