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27/08/2003
-
12h39
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu hoje indenizar as famílias das vítimas do acidente na base de Alcântara, no Maranhão, que aconteceu na sexta-feira.
Lula participou da cerimônia em homenagem aos 21 técnicos do CTA (Centro Técnico Aeroespacial) mortos na explosão do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélite), que reuniu autoridades e familiares em São José dos Campos, interior de São Paulo. O presidente ficou bastante emocionado durante a cerimônia e chegou a chorar.
Em discurso, ele afirmou que o ministro da Defesa, José Viegas, enviará ao Congresso um projeto de lei propondo a indenização.
O presidente disse que, em alguns dias, uma reunião será realizada entre membros do governo e das famílias para analisar as necessidades de cada uma. Além disso, ele prometeu que buscará o pagamento de bolsas aos filhos dos técnicos até o fim da universidade.
Segundo informação do Cecomsaer (Centro de Comunicação Social da Aeronáutica), as vítimas não tinham seguro. "O governo federal não faz seguro de vida para seus servidores", disse na segunda-feira (25) o diretor de Planejamento, Orçamento e Administração da AEB (Agência Espacial Brasileira), Antonio MacDowell.
Além do presidente, participaram da cerimônia cívico-militar o ministro da Defesa, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o presidente da Agência Espacial Brasileira, Luiz Bevilacqua.
Dezenove dos 21 corpos foram velados hoje em São José. São eles: Amintas Rocha Brito, Antonio Sergio Cezarini, Carlos Alberto Pedrini, César Augusto Costalonga Varejão, Daniel Faria Gonçalves, Eliseu Reinaldo Moraes Vieira, Gil César Baptista Marques, Gines Ananias Garcia, Jonas Barbosa Filho, José Aparecido Pinheiro, José Eduardo de Almeida, José Eduardo Pereira, José Pedro Claro Peres da Silva, Mario Cesar de Freitas Levy, Maurício Biella de Souza Valle, Roberto Tadashi Seguchi, Rodolfo Donizetti de Oliveira, Sidney Aparecido de Moraes e Walter Pereira Júnior.
Os outros dois --Luís Primon de Araújo e Massanobu Shimabukuro-- ainda não haviam sido identificados e foram retidos no IML (Instituto Médico Legal) de São Luís, no Maranhão.
Acidente
Os profissionais do CTA trabalhavam na sexta-feira em procedimentos de ajuste do foguete, já instalado na torre de lançamento, quando um incêndio destruiu o equipamento.
As chamas, segundo o coordenador da Operação São Luís (nome da campanha de lançamento), major-brigadeiro Tiago Ribeiro, atingiram até 3.000°C.
O veículo lançador carregava dois satélites, o Satec (Satélite de Pesquisas Tecnológicas), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e o Unosat, que levava pesquisas da Unopar (Universidade Norte do Paraná). O lançamento deveria ocorrer na segunda-feira (25).
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu hoje indenizar as famílias das vítimas do acidente na base de Alcântara, no Maranhão, que aconteceu na sexta-feira.
Lula participou da cerimônia em homenagem aos 21 técnicos do CTA (Centro Técnico Aeroespacial) mortos na explosão do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélite), que reuniu autoridades e familiares em São José dos Campos, interior de São Paulo. O presidente ficou bastante emocionado durante a cerimônia e chegou a chorar.
Em discurso, ele afirmou que o ministro da Defesa, José Viegas, enviará ao Congresso um projeto de lei propondo a indenização.
Roosevelt Cássio/Folha Imagem |
Homenagem às vítimas do acidente em Alcântara reuniu políticos, funcionários do CTA e familiares |
Segundo informação do Cecomsaer (Centro de Comunicação Social da Aeronáutica), as vítimas não tinham seguro. "O governo federal não faz seguro de vida para seus servidores", disse na segunda-feira (25) o diretor de Planejamento, Orçamento e Administração da AEB (Agência Espacial Brasileira), Antonio MacDowell.
Além do presidente, participaram da cerimônia cívico-militar o ministro da Defesa, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o presidente da Agência Espacial Brasileira, Luiz Bevilacqua.
Dezenove dos 21 corpos foram velados hoje em São José. São eles: Amintas Rocha Brito, Antonio Sergio Cezarini, Carlos Alberto Pedrini, César Augusto Costalonga Varejão, Daniel Faria Gonçalves, Eliseu Reinaldo Moraes Vieira, Gil César Baptista Marques, Gines Ananias Garcia, Jonas Barbosa Filho, José Aparecido Pinheiro, José Eduardo de Almeida, José Eduardo Pereira, José Pedro Claro Peres da Silva, Mario Cesar de Freitas Levy, Maurício Biella de Souza Valle, Roberto Tadashi Seguchi, Rodolfo Donizetti de Oliveira, Sidney Aparecido de Moraes e Walter Pereira Júnior.
Os outros dois --Luís Primon de Araújo e Massanobu Shimabukuro-- ainda não haviam sido identificados e foram retidos no IML (Instituto Médico Legal) de São Luís, no Maranhão.
Acidente
Os profissionais do CTA trabalhavam na sexta-feira em procedimentos de ajuste do foguete, já instalado na torre de lançamento, quando um incêndio destruiu o equipamento.
As chamas, segundo o coordenador da Operação São Luís (nome da campanha de lançamento), major-brigadeiro Tiago Ribeiro, atingiram até 3.000°C.
O veículo lançador carregava dois satélites, o Satec (Satélite de Pesquisas Tecnológicas), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e o Unosat, que levava pesquisas da Unopar (Universidade Norte do Paraná). O lançamento deveria ocorrer na segunda-feira (25).
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