Publicidade
Publicidade
28/08/2003
-
11h12
da agência Lusa
Pesquisadores americanos estudam um novo medicamento para evitar a rejeição de órgãos transplantados. A droga, chamada de everolimus, foi criada para tornar o sistema imunológico mais resistente.
Os resultados iniciais foram publicados na edição de hoje da revista "New England Journal of Medicine". O estudo foi dirigido por Howard Eisen, da Faculdade de Medicina da Temple University, em Filadélfia, e financiado pelo laboratório Novartis.
Segundo o porta-voz da Associação Americana do Coração, Clyde Yancy, esse medicamento pode ser tão importante quanto o primeiro a lutar contra a rejeição, a ciclosporina. Ele afirma que, se o everolimus apresentar bons resultados a longo prazo, os transplantes podem ser transformados "numa prática médica diária".
"É uma descoberta muito excitante, mas deve ser recebida com otimismo cauteloso e não com entusiasmo desmedido", afirma Mandeep Mehra, diretor da Sociedade Internacional para os Transplantes de Coração e Pulmões.
Mesmo que a droga seja aprovada para novos testes pelo FDA (órgão que regulamenta remédios e alimentos nos Estados Unidos), os médicos precisam de muitos anos para determinar se ela realmente funciona e é segura.
As principais causas de morte entre os pacientes que vivem pelo menos cinco anos depois de receberem um coração transplantado são a síndrome da rejeição crônica e o câncer.
Em pelo menos metade de todos os transplantes cardíacos, as células musculares das paredes dos vasos sanguíneos proliferam, o que os tornam mais estreitos, reduzindo o fluxo de sangue até o novo coração. Segundo os médicos, os imunosupressores podem ser a causa da elevada taxa de tumores.
Americanos testam nova droga para evitar rejeição em transplante
Publicidade
Pesquisadores americanos estudam um novo medicamento para evitar a rejeição de órgãos transplantados. A droga, chamada de everolimus, foi criada para tornar o sistema imunológico mais resistente.
Os resultados iniciais foram publicados na edição de hoje da revista "New England Journal of Medicine". O estudo foi dirigido por Howard Eisen, da Faculdade de Medicina da Temple University, em Filadélfia, e financiado pelo laboratório Novartis.
Segundo o porta-voz da Associação Americana do Coração, Clyde Yancy, esse medicamento pode ser tão importante quanto o primeiro a lutar contra a rejeição, a ciclosporina. Ele afirma que, se o everolimus apresentar bons resultados a longo prazo, os transplantes podem ser transformados "numa prática médica diária".
"É uma descoberta muito excitante, mas deve ser recebida com otimismo cauteloso e não com entusiasmo desmedido", afirma Mandeep Mehra, diretor da Sociedade Internacional para os Transplantes de Coração e Pulmões.
Mesmo que a droga seja aprovada para novos testes pelo FDA (órgão que regulamenta remédios e alimentos nos Estados Unidos), os médicos precisam de muitos anos para determinar se ela realmente funciona e é segura.
As principais causas de morte entre os pacientes que vivem pelo menos cinco anos depois de receberem um coração transplantado são a síndrome da rejeição crônica e o câncer.
Em pelo menos metade de todos os transplantes cardíacos, as células musculares das paredes dos vasos sanguíneos proliferam, o que os tornam mais estreitos, reduzindo o fluxo de sangue até o novo coração. Segundo os médicos, os imunosupressores podem ser a causa da elevada taxa de tumores.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice