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09/11/2000
-
12h33
em Paris
O aquecimento do planeta e suas consequentes desordens climáticas têm repercussões econômicas cujo custo pode superar 1% do PIB mundial.
A informação é dos especialistas que irão participar da conferência sobre o aquecimento do clima, que começará no dia 13, em Haia.
No ritmo anual de emissões de gás de efeito estufa, o aquecimento do planeta pode chegar a custar entre 1% e 2% do PIB mundial, afirma o economista suíço Sam Frankhauser. "Se a concentração de gás na atmosfera aumentar, os danos também aumentarão", diz .
Frankhauster não inclui em suas estimativas o custo de tempestades, inundações e furacões, que podem ser multiplicados com o efeito estufa.
Os cientistas não estão seguros de que as tempestades atuais são causadas pelo efeito estufa, mas estão certos de que esse aquecimento (1 a 3 graus por ano até 2050) produzirão uma multiplicação das desordens climáticas como furacões, tempestades e inundações.
Estes fenômenos custarão caro às companhias de seguros. As investigações realizadas pela firma Munich Re dão conta de uma maior frequência das catástrofes ligadas ao clima nos últimos 30 anos, embora não estabeleçam formalmente uma relação de causa e efeito.
Das dez mais importantes catástrofes ocorridas entre 1983 e 1999, somente duas foram tremores, as outras foram provocadas por furacões, tornados e inundações.
A mais cara, o furacão Andrew, ocasionou o pagamento de 20,8 bilhões de dólares de indenizações.
O Giec (Grupo Intergovernamental sobre a Evolução do Clima), que reúne 3 mil cientistas, por iniciativa da ONU (Organização das Nações Unidas), estima que a temperatura média da Terra aumentará no próximo século entre 1,5°C e 6°C (de 1990 a 2100)."Um aumento sem precedente em 10 mil anos".
As regiões setentrionais da América e da Ásia serão particularmente afetadas, com um aumento das temperatura 40% superior ao geral.
O fenômeno pode ter consequências positivas para a agricultura no hemisfério norte, mas numerosos países pobres sofrerão também seca.
Efeito estufa pode causar danos de até 1% do PIB mundial
da France Presseem Paris
O aquecimento do planeta e suas consequentes desordens climáticas têm repercussões econômicas cujo custo pode superar 1% do PIB mundial.
A informação é dos especialistas que irão participar da conferência sobre o aquecimento do clima, que começará no dia 13, em Haia.
No ritmo anual de emissões de gás de efeito estufa, o aquecimento do planeta pode chegar a custar entre 1% e 2% do PIB mundial, afirma o economista suíço Sam Frankhauser. "Se a concentração de gás na atmosfera aumentar, os danos também aumentarão", diz .
Frankhauster não inclui em suas estimativas o custo de tempestades, inundações e furacões, que podem ser multiplicados com o efeito estufa.
Os cientistas não estão seguros de que as tempestades atuais são causadas pelo efeito estufa, mas estão certos de que esse aquecimento (1 a 3 graus por ano até 2050) produzirão uma multiplicação das desordens climáticas como furacões, tempestades e inundações.
Estes fenômenos custarão caro às companhias de seguros. As investigações realizadas pela firma Munich Re dão conta de uma maior frequência das catástrofes ligadas ao clima nos últimos 30 anos, embora não estabeleçam formalmente uma relação de causa e efeito.
Das dez mais importantes catástrofes ocorridas entre 1983 e 1999, somente duas foram tremores, as outras foram provocadas por furacões, tornados e inundações.
A mais cara, o furacão Andrew, ocasionou o pagamento de 20,8 bilhões de dólares de indenizações.
O Giec (Grupo Intergovernamental sobre a Evolução do Clima), que reúne 3 mil cientistas, por iniciativa da ONU (Organização das Nações Unidas), estima que a temperatura média da Terra aumentará no próximo século entre 1,5°C e 6°C (de 1990 a 2100)."Um aumento sem precedente em 10 mil anos".
As regiões setentrionais da América e da Ásia serão particularmente afetadas, com um aumento das temperatura 40% superior ao geral.
O fenômeno pode ter consequências positivas para a agricultura no hemisfério norte, mas numerosos países pobres sofrerão também seca.
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