Dimenstein,
Parece
que não entendi sua "pensata" intitulada
Lula deu presente de Natal ao governo.
Segundo
suas palavras, "os articuladores tucanos tentam
associar à imagem de Lula a instabilidade da
Argentina, chamando-o de virtual De La Rúa, numa
jogada de marketing". Em seguida o senhor informa
que através de seus - do Lula - comentários
sobre os saques, o pentacandidato à presidência
apoia a manifestação, creditando-a a uma
resposta aos 'saques' que o FMI faz àquele país.
Até
aí morreu Neves: esse é o velho conhecido
Lula. O que me espanta é seu comentário:
"Ficar batendo no FMI apenas suscita a suspeita,
arraigada, de que Lula não saberia lidar com
a complexidade da ordem mundial e jogaria o Brasil no
isolamento."
O
que exatamente o senhor sugere? Que Lula meça
as palavras? Que não expresse suas idéias
para não suscitar suspeitas? Segundo seu raciocínio,
me parece, é melhor que Lula não diga
o que pense ao eleitor antes das eleições,
já que os 30% nas intenções de
voto podem ir por água abaixo. É isso?
O
leitor só deve ser informado disso quando, enfim,
Lula jogar o país no isolamento pela absoluta
incapacidade de lidar com a complexidade da ordem mundial?
(Caso, Deus nos livre, o eterno candidato se torne presidente
deste país).
Francamente,
não seria esse comentário, que me parece
extremamente sincero por parte do candidato favorito,
um bom motivo para não o colocarmos na presidência
da República?
Sérgio
Zeigler
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