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 Dia 02.01.02

     

 

Dimenstein,

Parece que não entendi sua "pensata" intitulada Lula deu presente de Natal ao governo.

Segundo suas palavras, "os articuladores tucanos tentam associar à imagem de Lula a instabilidade da Argentina, chamando-o de virtual De La Rúa, numa jogada de marketing". Em seguida o senhor informa que através de seus - do Lula - comentários sobre os saques, o pentacandidato à presidência apoia a manifestação, creditando-a a uma resposta aos 'saques' que o FMI faz àquele país.

Até aí morreu Neves: esse é o velho conhecido Lula. O que me espanta é seu comentário: "Ficar batendo no FMI apenas suscita a suspeita, arraigada, de que Lula não saberia lidar com a complexidade da ordem mundial e jogaria o Brasil no isolamento."

O que exatamente o senhor sugere? Que Lula meça as palavras? Que não expresse suas idéias para não suscitar suspeitas? Segundo seu raciocínio, me parece, é melhor que Lula não diga o que pense ao eleitor antes das eleições, já que os 30% nas intenções de voto podem ir por água abaixo. É isso?

O leitor só deve ser informado disso quando, enfim, Lula jogar o país no isolamento pela absoluta incapacidade de lidar com a complexidade da ordem mundial? (Caso, Deus nos livre, o eterno candidato se torne presidente deste país).

Francamente, não seria esse comentário, que me parece extremamente sincero por parte do candidato favorito, um bom motivo para não o colocarmos na presidência da República?

Sérgio Zeigler

 

 
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