REFLEXÃO


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pensata
08/11/2007

Desemprego burro

Pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgada ontem, informa que inúmeros setores da economia estão desesperados à procura de mão-de-obra qualificada. Não estamos falando aqui de doutores, mas de qualificações simples.

A burrice ocorre, entre outros motivos, porque se dá muita atenção aos cursos superiores tradicionais, os quais, muitas vezes, são de péssima qualidade e cuja empregabilidade é baixíssima. Isso com estímulo oficial, que dá bolsas a alunos mais pobres para cursarem faculdades medíocres.

Para reduzir esse problema, bastaria conhecer as vocações econômicas locais e preparar mão-de-obra para elas, acrescentando ensino profissionalizante ao ensino regular. Tudo isso pode ser feito com a ajuda dos recursos de educação à distância. Nada disso é novidade e já temos, no Brasil, vários casos de sucesso.

É muito mais barato um curso superior para tecnólogo do que a graduação normal, mas muitos jovens não sabem disso na hora de prestar o vestibular.

O melhor que se pode fazer pela inclusão de verdade dos jovens é ampliar a oferta de ensino profissionalizante, transformando as escolas de ensino médio numa porta de saída para o mercado de trabalho.

Coloquei abaixo algumas experiências de ensino profissionalizante que merecem ser acompanhadas:

Emprego em São Paulo
Restaurantes e bares procuram profissional que tenha habilidade com as mãos
Bike-boys é nova profissão em São Paulo


Coluna originalmente publicada na Folha Online, editoria Pensata.

   
 
 
 

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