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porto alegre
30/08/2004

ONG usa aulas de tênis nas ruas como inclusão social

Um projeto realizado na zona sul de porto alegre mostra que a rua não serve apenas para desencaminhar crianças e adolescentes. Sobre o asfalto, 24 meninos e meninas em situação de vulnerabilidade social recebem aulas de tênis duas vezes por semana, melhorando a auto-estima e o rendimento escolar.

Lançado há menos de um mês, o segundo núcleo da Fundação Tênis na Capital oferece a prática de esporte a alunos da Escola Municipal Chapéu do Sol como antídoto contra a falta de perspectivas. A fundação, uma ONG criada em 2001 e mantida pelas empresas Gerdau, Copesul, Colombo e Citybank, procura reduzir o risco de evasão escolar e melhorar o desempenho em sala de aula. Além disso, acaba contribuindo para elevar o conceito dos atletas mirins sobre si mesmos.

"Quando passeamos no shopping, as crianças andam com a raquete na mão. Não com um ar de pedinte, mas de cabeça erguida", recorda a professora Elisabeth D'Andrea.

Em Porto Alegre, desde 2001 um grupo de 45 garotos e garotos tem aulas no Parque Marinha do Brasil. Agora, a iniciativa se estendeu para a zona sul da cidade, na Vila Chapéu do Sol. A integrante da ONG Bia Carvalho explica que a idéia de utilizar a rua em frente à escola por falta de espaço acabou se revelando uma ótima saída.

"Além de ser um ambiente bom para jogar, também integra o projeto com a comunidade. Tem gente que pára para assistir", revela.

Além dos dois núcleos porto-alegrenses - o último deles patrocinado pela Terra Ville Participações -, há outro em Sapiranga, onde são atendidas mais 90 crianças - totalizando 159 beneficiados até o momento. Para participar, é preciso estar freqüentando a escola. Os instrutores também procuram acompanhar as notas dos pequenos atletas e estimulá-los a conseguir bons resultados na sala de aula.

As próprias escolas parceiras do projeto indicam os candidatos. Uma das mais novas alunas, Luciana Moreira da Silva, 13 anos, diz que não se interessava muito por tênis até fazer parte do programa.

"Me dei muito bem. Me sinto melhor, não quero mais parar", garante a jovem tenista.



As informações são do jornal Zero Hora.

 
 
 

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