Demitidos
das montadoras caem na informalidade
Metade dos trabalhadores
demitidos das montadoras brasileiras ao longo da última década
estão desempregados ou realizando atividades informais.
A conclusão
é do sociólogo Adalberto Moreira Cardoso, diretor
do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro
(Iuperj), em livro que mostra a trajetória da indústria
automobilística brasileira.
O país
possuía, no final dos anos 80, sete montadoras, empregando
380 mil pessoas. Mesmo com 14 montadoras no final dos anos 90, o
número de vagas caiu para 200 mil pessoas.
O decréscimo
foi causado pela abertura do setor a partir de 1994 e pela reestruturação
das montadoras e empresas de autopeças, segundo o sociólogo.
Em caso de retomada da economia, Cardoso prevê que o setor
vai crescer sem gerar emprego.
(Valor)
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