EUA
são hipócritas quanto ao trabalho infantil
O economista
José Pastore analisa, em artigo no jornal O Estado de S.Paulo,
que a crítica norte-americana ao trabalho infantil brasileiro
está mais pautada pelo protecionismo comercial do que por
questões humanitárias.
Pastore explica
que a maioria dos alunos do "high school" nos Estados
Unidos trabalham e estudam, entregando jornais, cortando grama,
fazendo "baby-sitting" ou como auxiliares em restaurantes,
lanchonetes, supermercados etc.
No Brasil, apesar
de cerca de 4% da nossa força de trabalho ser formada por
crianças entre 5 e 14 anos, o trabalho não afasta
todos da escola: 88,4% das crianças brasileiras de 10 a 14
anos somente estudam, e 6,3% estudam e trabalham.
Segundo o economista,
as críticas dos estrangeiros ao trabalho infantil brasileiro
se justificam porque eles querem que as meninas parem de pregar
botões nas oficinas de confecções, pouco se
importando se vão para a escola ou para a prostituição.
(O
Estado de S.Paulo)
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