Cientistas
recomendam exercitar o cérebro
Cada vez mais a ciência confirma a importância de se exercitar o cérebro
para que suas potencialidades, da memória à coordenação,
sejam desenvolvidas ao máximo. É preciso manter constantemente a
atividade dos neurônios, as células nervosas do órgão.
Exercícios simples, como ler, dançar, desenhar e jogar xadrez estimulam
a atividade dos neurônios, melhoram a memória, as habilidades e o
raciocínio. Pessoas que fazem exercícios simples como esses estão
duas vezes mais protegidas do mal de Alzheimer - doença neurodegenerativa
que pode surgir com o envelhecimento.
Assim que o bebê nasce,
seu cérebro tem cerca de 100 bilhões de neurônios. As células
nervosas ficam esperando os exercícios, que vão estimular, aos poucos,
a atividade dessa rede para que ela continue a progredir. É como o músculo.
O de uma criança é rijo e definido por natureza. O de uma pessoa
mais velha precisa de muito exercício para manter o tônus. A leitura
é um dos melhores exercícios. Ela mexe com várias regiões
cerebrais. Além de adquirir novas informações, ler estimula
a área visual e a verbal, introduzindo na mente novos vocábulos.
Outra arma importante para
turbinar o cérebro é conhecer coisas novas. O acúmulo de
conhecimentos amplia o número de informações registradas
no cérebro. Isso estimula o funcionamento do sistema de memorização
dessas informações. Aumenta-se, assim, a capacidade da memória.
O esforço para o registro também produz outro benefício:
a estimulação do raciocínio.O exercício cerebral também
requer motivação e precisa ser prazeiroso.
Para manter o cérebro
ativo é preciso também adotar um estilo de vida saudável.
A primeira medida é ter uma alimentação rica em frutas, legumes
e verduras e com pouca gordura. É preciso estimular os sentidos: audição,
tato, visão, paladar e olfato. O que se deve ter em mente é que
o cérebro é uma estrutura viva, dinâmica. O órgão
precisa de exercícios e nutrientes para ficar em forma. Deixar a vida passar
com uma rotina enfadonha é um grande risco para a saúde dos neurônios.
(IstoÉ)
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