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trabalho
09/10/2003

CUT propõe frentes para 1 milhão de empregos

Brasília (AF) – A Central Única dos Trabalhadores (CUT) quer que o governo federal crie 1 milhão de empregos no país por meio de frentes de trabalho. A proposta foi apresentada ontem pelo presidente da central, Luiz Marinho, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Marinho, é preciso gerar pelo menos um milhão de empregos em caráter emergencial no país. Ele argumenta que o crescimento na produção industrial, anunciado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a provável retomada do desenvolvimento não serão suficientes, num curto prazo, para gerar empregos em número satisfatório.

"Estamos levando em consideração que a economia está reiniciando um processo de retomada do crescimento, mas essa retomada ainda é insuficiente, tendo em vista a ociosidade das empresas", disse Marinho.

A idéia da CUT, apresentada a Lula e aos ministros Jaques Wagner (Trabalho) e Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência), é que a administração pública contrate um milhão de pessoas até o fim do primeiro semestre de 2004, quando, na avaliação de Marinho, começarão a aparecer os efeitos da retomada do crescimento na geração de empregos.

A princípio seriam criados empregos temporários nos setores de saneamento básico, construção de moradias e limpeza pública. A remuneração proposta pela CUT é de um salário mínimo (R$ 240), que, multiplicado pelo número de trabalhadores sugerido pela entidade, resultaria em um custo total de R$ 240 milhões à União. O dinheiro sairia do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

"O fim do tempo das vagas magras ainda não chegou. As vacas não engordaram não. Elas ainda estão magras e ainda vai levar um tempo para elas engordarem. Pode ser que com a chuva, o pasto melhore e as vacas comecem a engordar", ironizou o sindicalista.

De acordo com Marinho, o presidente fez referência a várias medidas que estão sendo adotadas para melhorar os níveis de emprego, como o microcrédito e seguro safra. "Mas isso não é suficiente porque o emprego vai demorar a aparecer na indústria" afirmou.

As informações são da Gazeta do Povo, de Curitiba-PR.

   
 
 
 

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