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união juvenil
24/03/2005
Rede agrupa entidades de jovens no Brasil

Algumas das principais lideranças jovens do Brasil decidiram criar uma organização única para representar essa faixa da população que engloba 34 milhões de pessoas. Foi criada nesta semana a Renaju (Rede Nacional de Organizações da Juventude), com o objetivo de sistematizar as reivindicações do setor, acompanhar e fiscalizar a implementação das políticas públicas nessa área.

A entidade, que congrega 35 organizações não-governamentais, foi criada durante o encontro Vozes Jovens II, que terminou nesta quarta-feira em Brasília e contou com o apoio de dez braços das Nações Unidas no Brasil, entre eles o PNUD. O evento reuniu mais de 250 lideranças jovens brasileiras e promoveu discussões que vão resultar em propostas concretas de ação, a serem divulgadas na semana que vem.

A rede inclui segmentos tão diferentes como entidades ligadas ao empreendedorismo juvenil, indígenas, quilombolas (descendentes de escravos que se refugiavam em quilombos), ambientalistas, adeptos do hip hop, membros de organizações rurais e ecumênicas. Os movimentos estudantis, como UNE (União Nacional dos Estudantes) e UBES (União Brasileiras dos Estudantes Secundaristas), por enquanto ficaram de fora. “Não porque haja qualquer restrição, mas porque elas estão agora absorvidas nas discussões da reforma universitária”, afirma Paulo Petri, presidente da Comissão dos Jovens Advogados (OAB Jovem) e um dos coordenadores da Renaju.

“É o maior grupo de jovens do Brasil e talvez o maior da América Latina. Para o governo isso é muito importante, pois temos agora um interlocutor de qualidade”, afirmou Rodrigo Abel, assessor da Secretaria Nacional de Juventude e um dos organizadores do Vozes Jovens II.

O grupo ainda não existe oficialmente, foram criados grupos de trabalho para formular o estatuto da entidade, elaborar as diretrizes de comunicação e de relações internacionais. Mas já tem tarefas. Uma delas é participar da confecção do plano de ação do Vozes Jovens II. “Os grupos estão sintetizando as discussões dos últimos dias. Esperamos que saiam com um documento com propostas concretas”, afirmou Zezé Weiss, especialistas do Banco Mundial em desenvolvimento social e sociedade civil e uma das organizadoras do evento.

O plano de ação, destaca Zezé, vai propor que as políticas para a juventude dêem atenção especial a indígenas, moradores da zona rural e quilombolas. Entre as idéias a serem apresentadas estão implantação de cisternas no semi-árido, de mandalas (pequenas unidades de gestão de água) em comunidades indígenas e reforço nas atividades de lazer e esporte em escolas quilombolas. Caberá à Rede Nacional de Organizações da Juventude acompanhar a execução dessas propostas.

As informações são da PNUD Brasil.

   
 
 
 

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