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Boato
de funcionários é importante à empresa, diz professor
Miguel Vieliczko
e Alexandre Sayad
Equipe GD
Cerca de 70% das empresas lamentam a forte influência da "rádio
peão" sobre seus funcionários - a rede de boatos, fofocas e contra-informações
que correm em paralelo à comunicação oficial da companhia. A constatação
é da pesquisa Fax Facts Mercer, realizada pela consultoria William
M. Mercer.
Foram entrevistadas 79 empresas da grande São Paulo de segmentos
variados. As respostas partiram das direções das companhias, os
funcionários não foram consultados individualmente.
"Os empresários não devem se queixar da 'rádio peão'. É preciso
aceitar sua existência e ouvir as informações, que normalmente trazem
uma visão realista da empresa e servem como um sinalizador para
a organização", aconselha Isidoro Blikstein, consultor e professor
na escola de administração de empresas da Fundação Getúlio Vargas.
Segundo a pesquisa, esse processo é o reflexo de um sistema de comunicação
interna ineficiente. Quase a metade das companhias admite que sua
rede de informações não reflete os objetivos corporativos.
"As empresas ainda não entendem que a comunicação contribui para
a saída da crise, ajudando a desfazer equívocos e insatisfações",
explica.
Segundo Scott Anderson, organizador do estudo, além de rápida, bilateral
e completa, a comunicação deve refletir os valores da empresa e
o perfil esperado dos funcionários.
Leia mais:
- Atenção,
senhores ouvintes: está no ar a Rádio Corredor * (Você S.A)
* acesso restrito a assinantes da revista Você S.A e UOL
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