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Pesquisas refletem melhoras no mercado de trabalho paulistano

Rodrigo Zavala
Equipe GD

Ao contrário dos anos anteriores, as empresas estão mantendo o ritmo de contratações efetivas nos últimos meses do ano , devido ao aquecimento econômico nacional. Ou seja, a melhoria do mercado de trabalho não pode ser atribuída somente à admissão de funcionários temporários para o Natal. É o que mostram estudos divulgados nesta última semana, em todo o país.

Os resultados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, relativa ao mês de outubro, por exemplo, apontam que a taxa média de desemprego das seis regiões metropolitanas teve um ligeiro aumento, passando de 6,7% em setembro para 6,8%. Enquanto isso, a Fundação Seade, divulgou que o desemprego na região da Grande São Paulo havia caído, no mesmo período, de 17,3% para 16,3%, o menor índice desde setembro de 97.

Segundo Claudemir Galvani, vice-presidente da Corecon (Conselho Regional de Economia), as taxas do IBGE são inferiores às apresentadas pela última pesquisa do Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados). "O IBGE considera empregada toda a pessoa que realiza trabalhos temporários ou bicos; a outra considera essa situação como 'desemprego oculto'", explica

O importante, afirma o economista, é que as tendências de longo prazo coincidem nas duas pesquisas. De acordo com as estimativas do IBGE, o desemprego, em outubro de 99, era de 7,5%; segundo o Seade, de 19%. O que se constata, portanto, é uma forte redução do desemprego, tanto no plano nacional, como na Grande São Paulo.

Se considerarmos que neste período houve ganhos de produtividade que, geralmente, reduziriam o nível de emprego, fica claro que houve aumento da atividade econômica como um todo. Esse crescimento tem conseqüência positiva tanto para a evolução da demanda interna, com maior número de pessoas obtendo renda, como para as finança públicas, notadamente o INSS, cujas as receitas crescem.

Outra pesquisa recente, divulgada pela Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo), corrobora para o otimismo, já que o nível de emprego nesse setor bateu o recorde pelo quinto mês consecutivo ao crescer, em outubro, 0,4%, ou seja 114mil novos postos de trabalho.

De maneira geral, só as micro e pequenas empresas paulistas foram responsáveis pela criação de 500 mil novos postos de trabalho nos últimos 4 anos, segundo a pesquisa "Participação das Micro e Pequenas Empresas no Total de Pessoas Ocupadas", divulgada pelo Sebrae -SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo), no começo do mês.

 

 
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