Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
12/09/2005 - 10h50

Preços do petróleo irão afetar crescimento mundial, diz BCE

Publicidade

VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

Os preços do petróleo irão afetar "claramente o crescimento econômico global e os índices de inflação, disse nesta segunda-feira o presidente do BCE (Banco Central Europeu), Jean-Claude Trichet.

"Não há dúvida nenhuma (...) o elevado preço do petróleo terá um efeito matemático sobre a economia global, causando um crescimento mais lento e uma inflação mais alta", disse Trichet, na Basiléia (Suíça). A economia mundial está em um ritmo "bastante dinâmico", acrescentou, no entanto, o presidente do banco.

O furacão Katrina, que atingiu o golfo do México e os Estados da Louisiana e do Mississippi, no sul dos EUA, interrompendo a produção petrolífera do país, terá um "efeito imediato" sobre o crescimento econômico mundial neste terceiro trimestre, mas a partir do próximo, haverá uma "recuperação", disse Trichet.

Os preços do petróleo registram ligeiro recuo com a lenta retomada das atividades das refinarias e plataformas petrolíferas na região do golfo do México.

Às 10h17 (em Brasília), o barril do petróleo cru, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 63,57, baixa de 0,79%. O barril do petróleo Brent, negociado no International Petroleum Exchange, em Londres, estava cotado a US$ 62,20 às 10h32 (em Brasília).

A retomada da produção na região do golfo, que aos poucos volta ao normal, e a iniciativa da IEA (sigla em inglês para Agência Internacional de Energia) de enviar 60 milhões de barris de petróleo e destilados para aliviar a ameaça de crise de escassez nos EUA aliviaram a pressão sobre as cotações do petróleo.

Em agosto, no entanto, o barril chegou a atingir o recorde de US$ 70,90 em Nova York --maior preço já atingido por contratos do mês de referência desde que a commodity passou a ser negociada na Bolsa Mercantil de Nova York, em 1983. As unidades do golfo do México responde por cerca de um quarto da produção doméstica de petróleo dos EUA.

Preocupa os investidores, no entanto, a passagem do furacão Ophelia. No sábado, o furacão enfraqueceu até o estágio de tempestade tropical. Especialistas afirmaram, no entanto, que ainda existe a possibilidade da tempestade tropical se converter em um furacão novamente.

Com agências internacionais

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o Banco Central Europeu
  • Leia o que já foi publicado sobre os preços do petróleo
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página