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13/09/2005
-
14h01
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária) espera que o Brasil exporte neste ano entre US$ 3,2 bilhões e US$ 3,3 bilhões de carne bovina e miúdos, contra US$ 3 bilhões da previsão anterior. A expectativa é também maior do que o total vendido ao exterior no ano passado, que foi de US$ 2,45 bilhões.
Segundo o presidente da CNA, Antenor Nogueira, essa revisão foi causada pela conquista de novos mercados, como o Egito, Argélia e Bulgária.
Em valor, o Brasil é hoje o segundo maior exportador do mundo, ficando atrás apenas da Austrália, que neste ano deve exportar cerca de US$ 4 bilhões.
No entanto, o Brasil é o maior exportador quando se considerado a quantidade vendida. Entre janeiro e agosto, o Brasil exportou 1,5 milhão de toneladas. Já a Austrália tem a expectativa de exportar, no ano todo, 1,3 milhão de toneladas.
Essa diferença ocorre porque o produto australiano é melhor remunerado por ser vendido a três grandes mercados consumidores: Japão, Coréia e EUA --o Brasil tem pouco acesso a eles.
Apesar dos bons resultados, a CNA reclama da queda no preço da arroba paga ao produtor e do aumento do preço dos insumos.
Entre janeiro e julho, o conjunto do preço dos insumos acumula uma alta de 4,96%, enquanto o preço da arroba caiu 13,23% no mesmo período.
Para Nogueira, se isso continuar, irá cair a produtividade do rebanho.
Apesar do cenário ruim, ele está confiante de que haverá uma reversão no quadro, já que em julho já foi registrada uma deflação no preço nos insumos (-0,07%).
Especial
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CNA eleva previsão para exportações de carne em 2005
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da Folha Online, em Brasília
A CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária) espera que o Brasil exporte neste ano entre US$ 3,2 bilhões e US$ 3,3 bilhões de carne bovina e miúdos, contra US$ 3 bilhões da previsão anterior. A expectativa é também maior do que o total vendido ao exterior no ano passado, que foi de US$ 2,45 bilhões.
Segundo o presidente da CNA, Antenor Nogueira, essa revisão foi causada pela conquista de novos mercados, como o Egito, Argélia e Bulgária.
Em valor, o Brasil é hoje o segundo maior exportador do mundo, ficando atrás apenas da Austrália, que neste ano deve exportar cerca de US$ 4 bilhões.
No entanto, o Brasil é o maior exportador quando se considerado a quantidade vendida. Entre janeiro e agosto, o Brasil exportou 1,5 milhão de toneladas. Já a Austrália tem a expectativa de exportar, no ano todo, 1,3 milhão de toneladas.
Essa diferença ocorre porque o produto australiano é melhor remunerado por ser vendido a três grandes mercados consumidores: Japão, Coréia e EUA --o Brasil tem pouco acesso a eles.
Apesar dos bons resultados, a CNA reclama da queda no preço da arroba paga ao produtor e do aumento do preço dos insumos.
Entre janeiro e julho, o conjunto do preço dos insumos acumula uma alta de 4,96%, enquanto o preço da arroba caiu 13,23% no mesmo período.
Para Nogueira, se isso continuar, irá cair a produtividade do rebanho.
Apesar do cenário ruim, ele está confiante de que haverá uma reversão no quadro, já que em julho já foi registrada uma deflação no preço nos insumos (-0,07%).
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