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14/09/2005
-
17h01
da Folha Online
A cautela guiou o mercado de câmbio hoje. Depois de subir 0,51% e atingir os R$ 2,40, o dólar fechou com leve alta de 0,04%, vendido a R$ 2,329, na cotação mínima do dia
Na avaliação de Flávio Ogoshi, do RaboBank, o cenário político e a expectativa com a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central sobre os juros concentraram as atenções hoje.
A principal expectativa do mercado hoje girou em torno do discurso prometido pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) no plenário da Câmara. Jefferson disse que irá fazer um discurso "bombástico" antes da votação da cassação do seu mandato de deputado.
Pela manhã, o destaque ficou com o empresário Sebastião Buani, que apresentou a cópia do cheque de R$ 7,5 mil que teria entregue ao presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), como propina para garantir o funcionamento do seu restaurante na Câmara. O cheque tem a assinatura da secretária de Severino, Gabriela Martins.
O chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos do governo, Luiz Gushiken, afirmou nesta quarta-feira, à CPI dos Correios, que sua antiga pasta (a Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica) recebeu muitas "denúncias infundadas".
Além de tudo isso, novas denúncias de corrupção envolvem o nome do irmão do ministro Antonio Palocci (Fazenda), Ademar Palocci, ex-secretário de Finanças da Prefeitura de Goiânia e atual diretor de engenharia e planejamento da Eletronorte.
Já a decisão do Copom sobre a taxa básica (Selic) sai somente à noite. A Selic está em 19,75% ao ano e a maior parte do mercado espera um corte de pelo menos 0,25 ponto percentual na taxa.
O juro menor no Brasil, em tese, torna os investimentos no país menos atrativos, o que pode reduzir o ingresso de recursos e influenciar a alta do dólar. Entretanto, mesmo com um corte na Selic hoje, a taxa continuará alta em relação a outros países. Nos EUA, por exemplo, o juro básico está em 3,5% ao ano.
Especial
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Copom e discurso de Jefferson geram cautela e dólar sobe 0,04%
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A cautela guiou o mercado de câmbio hoje. Depois de subir 0,51% e atingir os R$ 2,40, o dólar fechou com leve alta de 0,04%, vendido a R$ 2,329, na cotação mínima do dia
Na avaliação de Flávio Ogoshi, do RaboBank, o cenário político e a expectativa com a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central sobre os juros concentraram as atenções hoje.
A principal expectativa do mercado hoje girou em torno do discurso prometido pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) no plenário da Câmara. Jefferson disse que irá fazer um discurso "bombástico" antes da votação da cassação do seu mandato de deputado.
Pela manhã, o destaque ficou com o empresário Sebastião Buani, que apresentou a cópia do cheque de R$ 7,5 mil que teria entregue ao presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), como propina para garantir o funcionamento do seu restaurante na Câmara. O cheque tem a assinatura da secretária de Severino, Gabriela Martins.
O chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos do governo, Luiz Gushiken, afirmou nesta quarta-feira, à CPI dos Correios, que sua antiga pasta (a Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica) recebeu muitas "denúncias infundadas".
Além de tudo isso, novas denúncias de corrupção envolvem o nome do irmão do ministro Antonio Palocci (Fazenda), Ademar Palocci, ex-secretário de Finanças da Prefeitura de Goiânia e atual diretor de engenharia e planejamento da Eletronorte.
Já a decisão do Copom sobre a taxa básica (Selic) sai somente à noite. A Selic está em 19,75% ao ano e a maior parte do mercado espera um corte de pelo menos 0,25 ponto percentual na taxa.
O juro menor no Brasil, em tese, torna os investimentos no país menos atrativos, o que pode reduzir o ingresso de recursos e influenciar a alta do dólar. Entretanto, mesmo com um corte na Selic hoje, a taxa continuará alta em relação a outros países. Nos EUA, por exemplo, o juro básico está em 3,5% ao ano.
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